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Cidades

Operação Lavanderia: integrante da quadrilha de lavagem de dinheiro preso no MT

Ricardo Campos Jr. | 18/12/2010 14:08

Mandado foi cumprido em Sinop

Geferson de Jesus Novaes, 43 anos, suspeito de ser um dos integrantes da quadrilha que praticava lavagem de dinheiro em Mato Grosso do Sul, foi preso na tarde de ontem (17) em um restaurante às margens da BR-193 em Sinop, no Mato Grosso.

Segundo informações da rádio Sorriso AM, trata-se de mais um mandado de prisão cumprido na Operação Lavanderia, desencadeada em MS desde a manhã da última quinta-feira (16).

A ação da PM, segundo a rádio, começou quando o Cotar (Comando de Operações Especiais do Mato Gross) recebeu informação da Polícia de MS informando que o suspeito estaria saindo de Sinop em direção a Campo Grande.

Foi então calculado que Geferson poderia estar em um dos estabelecimentos na rodovia. “Após buscas em hotéis aqui em Sinop, chegamos a conclusão de que este homem já estava a caminho de Campo Grande – MS e pelo horário que havia saído de Sinop, poderia estar almoçando em algum restaurante ao longo da BR 163”, revelou Capitão Vanilson, do Cotar, à rádio Sorriso.

O carro em que o procurado usava um Citroen com placas de Campo Grande, foi localizado estacionamento de uma churrascaria. Geferson foi abordado dentro do local, foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de Sorriso e em seguida, segundo informações da rádio, foi levado para a Unidade Prisional de Sorriso ficando a disposição da Justiça.

Operação - Em Campo Grande já foram cumpridos 8 mandados de prisão. Entre os presos estão Marcos Ricalde, Joelson da Costa, Oswaldo Batista e o gerente de banco Nelson Marçal Ferreira.

Em Dourados foram apreendidos quase R$ 250 mil em dinheiro e três pessoas presas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) por envolvimento na quadrilha: Maristela Benites Peres, Carlos Jullyano Araújo e Mário Brandão Garcia.

O Gaeco investiga os fatos desde fevereiro deste ano. Foram identificados os integrantes do grupo criminoso especializado em lavagem de dinheiro, a partir de crimes praticados em todo o Brasil, entre eles o tráfico.

A quadrilha era composta por pessoas que criavam empresas de fachada e abriam contas em bancos para esconder ou dissimular a origem de valores oriundos de crimes e, desta maneira, lucravam parte do valor depositado nas contas.

A ação é feita em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã e os mandados expedidos pelo poder judiciário em Campo Grande.

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