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Cidades

Levado para delegacia com R$ 35 mil, empresário foi liberado

Dinheiro foi retirado da conta do empresário e seria usado na compra de um veículo em Campo Grande

Geisy Garnes | 24/01/2018 16:34
O dinheiro foi devolvido para o empresário (Foto: Saul Schramm)
O dinheiro foi devolvido para o empresário (Foto: Saul Schramm)

O empresário Jhonatan Henrique Benetoli, abordado quando transportava R$ 35 mil na noite desta terça-feira (23) na MS-162, foi liberado após comprovar a origem do dinheiro ao delegado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga. Nesta tarde, ele procurou o Campo Grande News e explicou que o valor seria entregue na negociação de um carro.

Na manhã desta quarta-feira (24), a PMR (Polícia Militar Rodoviária) divulgou que o empresário teria sido preso após desrespeitar ordem de parada durante uma fiscalização e ser flagrado transportando os R$ 35 mil em um compartimento na caminhonete que conduzia.

A reportagem, Jhonatan explicou que voltava de Pedro Juan Caballero, onde abre uma empresa de importação, quando foi abordado. “Passei por eles e tinham três carros parados e dois policiais. Um deles apontou a lanterna para mim, não vi uma ordem de parada nisso”, afirmou.

Poucos quilômetros depois, o empresário foi abordado por uma nova viatura da Polícia Militar. “Levei um susto”. Benetoli foi levado para a Depac Piratininga, onde prestou depoimento ao delegado Cleverson Alves dos Santos. “Ele me fez duas perguntas. Perguntou se eu tinha como comprovar a origem do dinheiro, mostrei a movimentação da minha conta, saquei o dinheiro em Ponta Porã para entregar na negociação de um carro”.

Jhonatan explicou que mora em São Paulo, mas veio a Mato Grosso do Sul por conta da nova empresa que está abrindo no Paraguai, na divisa com Ponta Porã - a 323 quilômetros da Capital. Em Campo Grande ele negociou a comprar de um carro no valor de R$ 50 mil, e o dinheiro encontrado pela polícia, segundo ele, era a entrada do pagamento.

Ao Campo Grande News, o delegado que atendeu a ocorrência explicou que na delegacia, não constatou nenhuma ilegalidade. “Analisei o caso, mas não havia nada ilícito. O veículo estava em dia, ele comprovou a origem do dinheiro e que tinha a empresa em Pedro Juan Caballero, por isso foi liberado”, alegou Cleverson Alves.

O delegado explicou ainda que transportar dinheiro passa a ser crime a partir do momento em que o suspeito tenta evadir as divisas do país, ou seja, sair do Brasil sem que o valor seja declarado na Receita Federal. “Nesse caso ele voltava a Campo Grande”, afirmou.

“Vi os policiais tirando foto do dinheiro, mas jamais pensei que isso fosse ser divulgado assim. Levei um susto. Sou empresário, colocaram como se eu fosse bandido”, declarou o empresário.

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