Líder de facção envolvido em motim em MS ficará no PR
Decisão da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) manterá em Catanduvas (PR) o detento Carlos Henrique da Silva, que está preso no Presídio Federal da cidade. Ele é apontado com integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) e um dos líderes da rebelião ocorrida em 2006 no EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) de Campo Grande.
A Defensoria Pública da União ingressou pedido de habeas corpus para evitar a transferência de Silva de Campo Grande, onde estava recluso, para Catanduvas. O STF manteve a decisão deixar Silva no Paraná.
Para a Defensoria, a transferência foi irregular porque a defesa e o Ministério Público não tinham se manifestado acerca do caso. O argumento não convenceu a 2ª Turma, que por unanimidade manteve a transferência.
Segundo o site do STF, a mudança de presídio foi autorizada diante da situação de extrema gravidade que envolvia o caso e, por isso, não seguiu as regras previstas em Resolução do Conselho da Justiça Federal.
O pedido de remoção foi feito pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul devido ao envolvimento de Silva em motins. Silva foi mandado ao Paraná com outros 19 homens.