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Cidades

Locutor de Antônio João foi autuado por jogos de azar

Redação | 18/06/2009 14:04

De acordo com a PM (Polícia Militar) e a Polícia Civil de Antônio João, cidade que fica a 302 quilômetros de Campo Grande, o locutor Juscilei Rios, preso na manhã dessa terça-feira, foi autuado em flagrante por jogos de azar. A PM nega invasão na rádio.

Segundo o tenente Gilberto Santos, comandante da PM da cidade, os policiais entraram no prédio onde funciona a rádio e falaram para o locutor que ele seria levado à delegacia para prestar esclarecimentos sobre os sorteios que eram feitos diariamente.

"O Juscilei ainda pediu uns minutos para programar músicas para tocar na rádio", disse Santos, que contou que o locutor ainda ligou para o dono da emissora, Paulo Rodrigues, para ir ao local.

Eles foram então levados à Delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidos e liberados para responder pela contravenção de jogos de azar, segundo o delegado Edílson José Holler.

Conforme o delegado, foram apreendidos na rádio diversos cupons de jogos de azar. Esses cupons, onde havia escrito somente Sorte Grande, de acordo com o policial militar, eram vendidos a R$ 5 cada, e diariamente era feito sorteio de R$ 50.

O que caracteriza a contravenção penal, de acordo com o delegado. O dono da emissora disse que o dinheiro arrecadado ia para a rádio, que é comunitária.

Sobre a motocicleta de Juscilei apreendida, o comandante da PM da cidade alega que o veículo estava com licenciamento vencido há quatro anos.

Briga - O policial militar conta que após Juscilei ter sido preso e liberado, voltou para a emissora e noticiou uma briga ocorrida na madrugada de domingo (14), em Ponta Porã, cidade vizinha a Antônio João, envolvendo um filho do tenente Gilberto Santos.

O locutor noticiou a briga acusando o filho do policial, um adolescente de 16 anos, e colegas de ter batido em outros jovens. Segundo o noticiado por Juscilei, o garoto teria sido truculento porque o pai é policial.

Sobre a briga, Gilberto Santos diz que estava de serviço quando o filho chegou e falou sobre a briga. O policial então colocou o garoto e o outro filho maior na viatura e foram a procura de outros envolvidos.

"Achei uns oito ou nove e levei para delegacia. Mais eram mais de 15 pessoas envolvidas", declarou Gilberto Santos. "Coloquei meu filho como autor e vítima. Outros só como vítima. Todos os outros têm pai, mas só eu que apareci".

Segundo boletim de ocorrência, a briga aconteceu na avenida Brasil, por volta de 3h30. As vítimas voltavam para casa, a pé, quando se depararam com outro grupo, onde estava o filho do policial. No grupo havia mais de sete jovens.

Houve uma discussão e em seguida agressões com chutes e socos. Uma das vítimas chegou a cortar o pulso com estilhaços do copo que segurava. Outra vítima, de 24 anos, ficou em estado grave.

Caso de Polícia - A versão noticiada por Juscilei sobre a prisão dele, foi entendida como injúria e difamação pelo tenente. Gilberto Santos disse que denunciou à Polícia Civil que foi vítima de injúria e difamação por parte do locutor. "Ele nos chamou de ratazanas de coturno".

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