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Cidades

Magro e quase careca, Artuzi chega para audiência no TJ

Redação | 11/11/2010 07:40

Com camisa azul, calça jeans, bastante magro e cabelo quase raspado, o prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi, chegou algemado há pouco para depoimento no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Ele é ouvido por envolvimento em esquema de corrupção que desencadeou a operação Owari.

Três viaturas do Depen (Departamento Nacional Penitenciário), uma levando Artuzi, chegaram por entrada lateral do prédio, no Parque dos Poderes em Campo Grande.

Ao descer do veículo, o prefeito afastado olhou rapidamente para os jornalistas e entrou. Os repórteres que estão em frente ao prédio não têm acesso nem sequer ao saguão do TJ.

O processo corre em segredo de Justiça e por isso a audiência será fechada. O depoimento ocorre no Tribunal por conta do cargo ocupado por Artuzi quando houve a denúncia da operação Owari.

Agora, ele está preso há 71 dias. Depois de passar pela carceragem de duas delegacias agora está na Penitenciária Federal de Campo Grande, mas por conta de outra ação contra a corrupção, a Uragano, que indiciou 69 pessoas por desvio de verbas para pagamento de propina a vereadores de Dourados e membros da prefeitura.

O advogado de Artuzi, Carlos Marques chegou há cerca de 15 minutos e não conversou com os jornalistas. "Tenho que falar com ele primeiro", justificou.

O TJ não repassa qualquer informação sobre o caso, nem ao menos quantos envolvidos prestaram depoimento hoje.

Processo - O interrogatório na ação penal pública gerada pela Operação Owari estava marcado para começar às 8h30.

Além de Artuzi, devem depor à Seção Criminal do TJ (Tribunal de Justiça), 10 réus no processo, entre eles o empresário Sizuo Uemura, acusado de conseguir o monopólio dos serviços funerários de Dourados de forma irregular, com o conhecimento das autoridades municipais.

A Owari ocorreu em julho e o TJ autorizou que Artuzi fosse processado em agosto deste ano. O interrogatório é o primeiro passo para o seguimento da ação em que ele é acusado de fraude em licitações e formação de quadrilha.

Foi nesta ação que o Tribunal decidiu afastar Artuzi do cargo, após a prisão por conta a Operação Uragano. Os desembargadores entenderam que solto ele poderia comprometer o andamento do processo.

Além de Artuzi, são réus e devem ser ouvidos amanhã o empresário Sizuo Uemura, o filho dele Eduardo Takashi Uemura, o vereador Sidlei Alves (ex-presidente da Câmara de Dourados), que também está preso, o vereador Humberto Teixeira Júnior, e os ex assessores da prefeitura, Jorge Antônio Dauzacker da Silva, Astúrio Dauzacker da Silva, Paulo Henrique Amos Ferreira, Sandro Ricardo Bárbara e Darci Caldo.

Artuzi ainda tenta no STJ (Superior Tribunal de Justiça) derrubar a decisão que autorizou o processo contra ele. Não há ainda pronunciamento do tribun

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