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Cidades

MG oferece gasoduto para tirar Petrobras de Três Lagoas

Redação | 19/03/2010 11:34

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), pretende construir um gasoduto ligando a cidade de São Carlos (SP) até Uberaba (MG) para convencer a Petrobras a instalar a fábrica de fertilizantes em seu Estado.

A fábrica também é disputada por Três Lagoas, onde já existe um gasoduto e recentemente, a prefeitura assinou a escritura de compra e venda da área onde o empreendimento seria implantado.

A Petrobras ainda não confirmou o a instalação, apesar das medidas tomadas pela prefeitura de Três Lagoas e o governo do Estado para adiantar a decisão.

O terreno comprado, pertencente a três donos, foi comprado de por R$ 5,9 milhões, dos quais R$ 980 mil da prefeitura e R$ 5 milhões repassados pelo governo.

A obra do gasoduto, segundo Aécio Neves, está orçada em cerca de R$ 500 milhões. O gasoduto terá 240 km de extensão com prazo de conclusão em até três anos.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu que a decisão do governo de Minas poderá viabilizar o projeto, que ainda deverá ser avaliado pelo Conselho Administrativo da companhia, em reunião prevista para amanhã, quando também será aprovado o balanço financeiro da estatal relativo ao ano passado.

O vice-presidente da República, José Alencar (PR), defendeu a construção da fábrica pela sua importância para o desenvolvimento da agropecuária da região. "Importante para Minas principalmente pelo fato de estar próximo ao mercado consumidor, uma vez que na região estão os maiores produtores de grãos do País", disse.

Três Lagoas - A área tem 556, 59 hectares e fica do lado do local onde estão instalada as indústrias de papel e celulose da Fibria e International Paper, na Rodovia BR 158 (antiga MS 395), entre Três Lagoas e Brasilândia.

No local será implantado o novo distrito industrial da cidade, já denominado "Distrito Industrial do Córrego Moeda". Parta da área será doada para indústrias menores.

A previsão é que a fábrica tenha investimentos de aproximadamente US$ 2,2 bilhões e deve gerar cerca de sete mil empregos diretos (na fase de construção) e cerca de 500 quando entrar em operação. A unidade fabril vai produzir uréia granulada e perolada.

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