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Cidades

Motorista que invadiu loja alega ter perdido o freio

Redação | 21/09/2010 14:45

A motorista que invadiu uma loja de calçados no Centro de Campo Grande no início desta tarde contou à Polícia que perdeu o freio quando descia pela rua Dom Aquino.

O nome dela não foi divulgado pela Polícia a pedido da família, apenas que se trata de uma jovem.

Conforme policiais do 1° Batalhão da PM (Polícia Militar), a condutora seguia com o Corsa Classic prata de placas HRN-4466 pela rua Dom Aquino quando perdeu o controle do carro. Ela alegou aos policiais que isso ocorreu porque o freio parou de funcionar.

A jovem detalhou à Polícia que tentou parar o carro no meio-fio da via, onde não havia nenhum outro veículo estacionado, mas a calçada não foi suficiente para segurar o impacto.

O Juizado de trânsito foi acionado e o Corsa que bateu na vitrine possui seguro, conforme a Polícia. Parentes da motorista estiveram no local, mas não quiseram dar entrevista.

Diferente do que foi informado anteriormente, as duas pessoas que foram socorridas no local não foram encaminhadas ao hospital.

A condutora do veículo recebeu cuidados médicos e foi retirada do local do acidente porque estava muito nervosa e chorando, mas ficou na loja ao lado.

A gerente da loja de calçados atingida ficou em estado de choque ao ver o veículo e também recebeu atendimento médico, mas não teve nenhum ferimento nem precisou ser transportada.

Por pouco - O gerente de uma loja de calçados ao lado da Studio Z, à qual o Corsa atingiu, que se identificou apenas como José Carlos, disse que os funcionários não viram o acidente porque trabalhavam, mas de longe era possível ouvir o estrondo do carro quebrando o vidro.

Moradora de um prédio ao lado do local do acidente, Iraci Campos, de 63 anos, conta que seu vizinho passava pela calçada quando o carro a invadiu e teve que correr para escapar. "O cabelo dele ficou cheio de cacos de vidro", conta.

O pecuarista Domingos Campo, de 53 anos, afirma que nunca havia visto um carro invadir a vitrine de uma loja e avalia que poderia ter acontecido uma tragédia. "Já pensou se tivesse alguém ali? Não ia sobrar nada", comenta.

O soldado Vagner Esteves, do 1° Batalhão da PM que esteve no local, lembra que o trecho do acidente é movimentado e muitos pedestres costumam transitar pela calçada, mas no momento do acidente não havia ninguém lá.

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