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Cidades

MP quer prisão preventiva de vice, vereadores e 1ª dama

Redação | 03/09/2010 08:02

O MPE (Ministério Público Estadual) pediu prisão preventiva para dez dos 28 presos na Operação Uragano (furacão em italiano), realizada pela PF (Polícia Federal) na última quarta-feira em Dourados.

O pedido de conversão da prisão temporária (válida por cinco dias) em preventiva (com prazo indefinido) inclui o vice-prefeito Carlinhos Cantor (DEM), o presidente da Câmara e candidato a deputado estadual, vereador Sidlei Alves (DEM), o vereador Edvaldo Moreira (PDT), o vereador Júnior Teixeira (PDT), a primeira-dama Maria Aparecida de Freitas Artuzi e cinco secretários municipais.

Conforme o promotor Paulo César Zeni, o pedido do Ministério Público se embasa em duas razões: garantia da ordem pública e da instrução do processo. "São pessoas que ocupam cargos mais importantes e podem voltar a ocupar os postos e a praticar ilícitos", enfatiza. O MPE também se preocupa com a possibilidade de destruição de provas. "Devido ao cargo, eles têm acesso a documentos, provas, testemunhas".

Já os demais presos, inclusive outros seis vereadores, devem ser soltos até segunda-feira, quando vence o prazo da prisão temporária. O promotor apresentou o pedido de prisão preventiva a juíza da 1ª Vara Criminal, Dileta Dileta Terezinha Thomaz, responsável pelo processo. A magistrada pode aceitar ou recusar o pedido. "O pedido é urgente por natureza", afirma o promotor, que acredita que a justiça decida nesta sexta-feira sobre as prisões preventivas.

O promotor Paulo Zeni deve oferecer denúncia na próxima semana. Um grupo de quatro promotores vai trabalhar durante o feriado prolongado de 7 de Setembro. O MPE ainda aguarda o inquérito para definir quantas pessoas serão indiciadas e em quais crimes.

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