MPE aposenta acusado de homicídio com salário integral
O Colégio de Procuradores do MPE (Ministério Público Estadual) decidiu, na manhã de hoje, conceder aposentadoria irreversível por invalidez ao procurador de Justiça Carlos Alberto Zeolla, acusado de matar o sobrinho, Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, em março deste ano na Capital. Ele passará a receber salário integral de aproximadamente R$ 22,1 mil por mês, sem as bonificações, como auxílio moradia.
Segundo a assessoria do MPE, laudo médico atestou a incapacidade do procurador para exercer qualquer função pública ou privada. O relatório apontou "patologia mental grave incapacitante".
O procurador-afastado está preso desde 3 de março deste ano, quando matou com um tiro o sobrinho. Zeolla negou o crime inicialmente, mesmo com todas as evidências indicarem ele como assassino. Ele só confessou o assassinato dois dias depois, perante o procurador-geral.
Após vários dias preso no Garras, o procurador foi para a Clínica Carandá, onde está, mas sem escolta policial. Ele alegou que matou o sobrinho porque o rapaz havia agredido o avô (pai de Carlos Alberto), um dia antes. No entanto, testemunhas dizem que o idoso não foi agredido, apenas teve uma briga com o neto.
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