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Cidades

MPE teme retaliação e não divulga nome de promotores

Redação | 25/04/2008 08:23

Temendo uma retaliação por facções criminosas, o Ministério Público Estadual não informa nomes dos promotores de Justiça envolvidos na investigação sigilosa que culminou em prisões e transferência de presos da Colônia Penal Agrícola. Também não deve ser informado o nome do juiz que determinou as prisões.

Foram dois meses de investigação, com suporte do serviço de inteligência da Polícia Civil e Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). Na manhã desta sexta-feira foram cumpridos os mandados de prisão: estão presos na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) o diretor da Colônia Penal Agrícola, Livrado da Silva Braga, o ex-diretor da unidade Luiz Carlos Santos e os oficiais e agentes penitenciários Gilmar Figueiredo, Ricardo Baís e Miguel Coelho.

Eles seriam suspeitos de corrupção. Livrado já responde processo acusado de ter facilitado fuga de cinco detentos há cinco anos e mesmo nesta condição assumiu em abril a direção da Colônia Penal. O período de investigações coincide justamente com a época em que foi definido o nome de Livrado para assumir o presídio.

Nesta manhã a Polícia Militar está lotando 11 ônibus com 360 presos para serem transferidos para Dois Irmãos do Buriti. Vão permanecer no local 220 presos. O critério de transferência ainda não foi informado.
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