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Cidades

MPF notifica 5 cidades de MS para melhorarem cobertura vacinal em crianças

Segundo a Procuradoria, 312 cidades no Brasil foram acionadas para adequar medidas corretas na vacinação de crianças

Izabela Sanchez | 09/07/2018 13:44
Cidades pelo Brasil estão com índice abaixo de 50%, considerado baixo (Arquivo/Campo Grande News)
Cidades pelo Brasil estão com índice abaixo de 50%, considerado baixo (Arquivo/Campo Grande News)

O índice de vacinação está em queda em todo o Brasil e preocupa o Ministério da Saúde. Doenças como a poliomielite e o sarampo voltam a ser reintroduzidas. Agora, o MPF (Ministério Público Federal) notificou 312 cidades brasileiras para que adotem medidas necessárias para garantir a vacinação das crianças. Em Mato Grosso do Sul cinco municípios foram notificados: Ivinhema, Japorã, Amambai, Ladário e Miranda.

Ao MPF, o Ministério da Saúde informou que há 312 municípios nos quais o índice de cobertura vacinal para a poliomielite estaria abaixo dos 50%, quando a recomendação é que seja de 95%. A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, afirma, no ofício, que seja ampliado o horário de funcionamento das salas de vacina, para assegurar a pais e responsáveis a possibilidade de atendimento fora do horário comercial. O

O MPF também solicita que seja rigorosamente observado o Calendário Nacional de Vacinação, ainda que se tenha que aplicar mais de uma dose por vez – exceto se houver recomendação médica em contrário. Ivinhema registrou a taxa mais baixa de cobertura de vacinação: 3,19. Japorã está com 11,41; Amambai tem índice de 40,55; Ladário tem 42,04 e Miranda está com índice de 45,83.

As prefeituras também deverão, segundo o ofício, que assegurar a implantação do SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização), e o treinamento adequado dos servidores responsáveis pela utilização do referido sistema. O objetivo é que as informaçõe identificadas da cobertura vacinal cheguem regularmente ao Ministério da Saúde.

Os agentes comunitários de saúde também deverão fazer buscas ativas das crianças que não estejam com a caderneta de vacinação em dia. As escolas também devem ser acionados para verificarem, no ato da matrícula, a caderneta de vacina e informarem a família e as autoridades sanitárias.

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