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Cidades

MS defende em conferência demarcação de terras indígenas

Redação | 20/07/2009 11:06

Na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, em Brasília (DF), Mato Grosso do Sul reivindicará a demarcação de terras indígenas e quilombolas. A conferência acontecerá de 27 a 30 de agosto. E a reivindicação é uma das 21 diretrizes que farão parte do relatório sul-mato-grossense.

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública, a demarcação de terras foi uma das propostas apresentadas por parte dos 17 representantes da sociedade civil durante a etapa estadual da conferência.

Entre os participantes estavam representantes do movimento negro e índios. A reivindicação também é de que os povos indígenas e quilombolas sejam atendidos com investimentos em educação e saúde.

A etapa estadual foi realizada nos dias 15, 16 e 17 de julho, no Pallaciu's Eventos, na rua 14 de Julho, no centro, e contou com cerca de 400 participantes. O objetivo da conferencia nacional é o de discutir um novo modelo de segurança pública para o país.

A demarcação de terras indígenas é uma das discussões mais importantes em Mato Grosso do Sul. O confinamento, principalmente na região Sul do Estado, é apontado como a principal causa de suicídios indígenas.

Mas a reivindicação desse grupo aliada à iniciativa da Funai (Fundação Nacional do Índio) de fazer estudos antropológicos criou um clima de tensão no Estado. Do outro lado da trincheira estão os fazendeiros, que temem não receber um valor justo para compensar possíveis demarcações.

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