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Cidades

MS ocupa o 2º lugar entre os estados com maior percentual de telefone em casa

Flávia Lima | 04/12/2015 17:11
Uso de celular entre jovens cresceu, mas famílias também não dispensam a linha fixa. (Foto:Arquivo/Fernando Antunes)
Uso de celular entre jovens cresceu, mas famílias também não dispensam a linha fixa. (Foto:Arquivo/Fernando Antunes)

A SIS 2015 (Síntese de Indicadores Sociais), estudo que traça uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgada nesta sexta-feira (4) pelo IBGE, mostra que Mato Grosso do Sul ocupa o segundo lugar em maior percentual de residências com telefone fixo ou móvel, totalizando 97,1% dos domicílios.

Ao todo, 885 mil imóveis contam com algum tipo de aparelho telefônico. O Estado fica atrás apenas do Distrito Federal, onde 98,9% dos domicílios contam com aparelhos telefônicos.

Já o Maranhão apresenta a menor taxa, com 77,6% das residências com algum tipo de telefonia. O índice cresceu consideravelmente nos últimos dez anos em Mato Grosso do Sul, já que em 2004, 75,2% dos domicílios do Estado contavam com aparelhos celulares ou fixo.

Apesar de o estudo contabilizar qualquer um dos tipos de telefonia presente nas residências, o celular é o campeão na preferência das famílias, tanto que algumas praticamente aboliram o uso do fixo, até por questões de economia.

A facilidade de planos oferecidos pelas operadoras de telefonia, com promoções, principalmente no que se refere a pacotes familiares e a queda no preço dos aparelhos nos últimos dez anos, são alguns dos atrativos. Porém, algumas famílias preferem usar o aparelho com parcimônia no que diz respeito a utilização pelos filhos.

É o caso da família da enfermeira Mônica Santos Lima Silveira. Mãe de dois adolescentes, com 21 e 19 anos, ela conta que comprou o primeiro celular para os filhos há pelo menos cinco anos.

Mesmo reconhecendo a importância do aparelho para monitorar os adolescentes, principalmente quando saem com os amigos, Mônica defende a ideia de liberar o uso do celular para as crianças mediante a imposição de regras, tanto que Gabriel, o filho mais velho, só ganhou um aparelho quando ingressou na universidade.

“Eles usaram compartilhando comigo e meu marido. Eles mesmos não davam importância. Mas acredito que o pai que permite que os filhos pequenos usem, deve controlar e não deixar livre, pois, a criança pode ser vítima de alguém mal intencionado”, diz.

Assim como muitas famílias, a de Mônica adquiriu um pacote pré-pago, com direito a internet, vinculado a operadora de TV a cabo. “Ficou econômico porque todos nós usamos”, diz.

Mesmo assim, ela não abre mão do telefone fixo por acreditar que as ligações de longa distância ainda ficam mais baratas quando realizadas através dos aparelhos convencionais.

“Tem também a questão dos parentes idosos, como a minha mãe, que tem dificuldade de lidar com o celular, por isso a gente precisa manter o fixo, mas com certeza usamos muito pouco hoje em dia”, revela.

De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o número de aparelhos celulares em Mato Grosso do Sul chega a 2.823.593. Considerando a quantidade de aparelhos pelo contingente populacional, o Estado é o terceiro no Brasil em teledensidade – número de celulares para cada grupo de 100 habitantes.

Na sequência do ranking de teledensidade, aparecem Distrito Federal (173,47 celulares por grupo de 100 habitantes) e São Paulo (com 119,17 linhas para cada 100 habitantes).

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