ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

Na Capital, de funerária a clinica abrem sem alvará

Redação | 04/04/2009 08:46

Edições do Diário Oficial de Campo Grande trazem diversas advertências da Vigilância Sanitária contra estabelecimentos comerciais da Capital que vão de estúdio de tatuagem a funerária. As empresas abrem as portas sem ter licença sanitária o que para população significa risco.

Nesses locais, a fiscalização não encontra a documentação exigida, mas acha algumas irregularidades sérias.

A lista de infrações mais grave é de uma empresa de tatuagem, na avenida Afonso Pena. No Estúdio Indian Body Piercing, sequer piercings e instrumentos esterilizados foram encontrados.

Os produtos e materiais de trabalho não eram armazenados em locais apropriados, não havia pia com bancada para limpeza de objetos de uso, nem a distribuição de panfletos contendo orientações terapêuticas aos clientes. Os fiscais também detectaram que a tinta para tatuagens estava com prazo de validade vencido.

No Indian Body Piercing, ninguém foi encontrado para comentar o caso e o local estava fechado.

De acordo com a Vigilância Sanitária do município, as advertências não geram multa imediatamente, mas se o estabelecimento cometer nova infração no período de um ano ele perde o direito à circunstância atenuante, daí estão sujeitos a multa que podem chegar a R$ 11.195,00.

Tudo limpo - Em funerária da rua 13 de Maio aparentemente tudo está bem. O local é limpo e bem organizado, porém a empresa foi advertida por estar sem o alvará sanitário, exigido para um estabelecimento de interesse a saúde pública, e também por não possuir o relatório de inspeção.

Uma pessoa, que não quis se identificar, disse à reportagem que no ano passado todas a reformas exigidas pela Vigilância foram feitas, mas que ainda falta o licença ambiental, atestando que o sistema de esgoto não contamina o lençol freático.

"Para termos esta licença temos de pagar R$ 3 mil para um engenheiro dizer que está tudo certo", justifica. Neste caso o alvará sanitário só é expedido depois de ser liberado pela Secretaria Nacional de Saúde com a apresentação da licença ambiental.

Em uma clínica de ortopedia na Rua Rui Barbosa a recepcionista explicou que o alvará tem de ser renovado anualmente e que o último venceu em março. A atendente garante que os proprietários pediram a vistoria no último dia 20, "mas até o momento a prefeitura não mandou os fiscais aqui para inspecionar".

Segundo o chefe da fiscalização em estabelecimentos de saúde, Antônio Carlos dos Reis Cardoso, é muito comum os proprietários esperarem receber uma advertência para depois procurarem regularizar a situação.

Ele alerta que seja qual for o motivo a inexistência do alvará sanitário a população não deve ser atendida naquele estabelecimento. Só esse documento comprova a vistoria periódica das condições sanitárias. "Se não tem o alvará exposto na parede aquele local não é garantido", adverte.

Nos siga no Google Notícias