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Cidades

Na fronteira, presídio barra visita de quem tem gripe

Redação | 13/08/2009 12:10

Enquanto a Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciária) e a SES (Secretaria Estadual de Saúde) avaliam as medidas contra a gripe A H1N1, conhecida como gripe suína, o presídio masculino de Corumbá já adotou

o uso de máscara para os servidores que atuam na portaria, além de entrevistar as visitas sobre as condições de saúde e barrar quem tem gripe.

De acordo com o diretor do presídio, Edinaldo Dias Lemos, as medidas foram tomadas em consenso com o médico e o juiz responsáveis pela unidade prisional. "Verificamos o que fazer para evitar uma epidemia dentro do presídio", relata.

Ele salienta que o temor é maior porque Corumbá faz fronteira com a Bolívia e os presos recebem visitas vindas do país vizinho.

Ontem, portaria do Sistema Penitenciário Federal determinou uma série de ações para evitar um surto na penitenciária federal de Campo Grande, endereço de presos de alta periculosidade, como o traficante Fernandinho Beira Mar.

O dinheiro do governo federal permite que todos os visitantes e funcionários tenham acesso às máscaras descartáveis e possam passar por avaliação do Serviço de Saúde.

Com 470 presos, em um espaço criado para comportar 170 pessoas, em Corumbá, as ações foram mais modestas: o visitante é entrevistado e, caso, apresente sintomas é orientado a voltar dentro de sete dias. "Apelamos para o bom senso", enfatiza o diretor.

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