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Cidades

Operação Cidade Tranquila prendeu 22 em 3 cidades de MS

Redação | 23/01/2009 18:03

Desde a semana passada a operação 'Cidade Tranquila' realizada pela PM (Polícia Militar) em Campo Grande, Corumbá e Dourados, prendeu 22 pessoas e conseguiu recuperar 31 veículos que seriam levados para o outro lado da fronteira.

A ação foi lançada diante da criminalidade crescente, em bairros da Capital e na região de fronteira. Para garantir a segurança em locais de maior incidência de crimes, foram colocados nas ruas, inclusive, alunos do curso de formação da PM, para reforçar as rondas preventivas.

Um dos alvos principais foi a existência de bocas-de-fumo nas três cidades e também a ação de bandidos contra o transporte coletivo na Capital.

Em Campo Grande, nos bairros Los Angeles, Dom Antônio Barbosa, Moreninhas, Tiradentes e nas proximidades do bairro Guanandi, desde o início da operação, que começou no dia 17, a PM abordou 869 pessoas, vistoriou 1.016 veículo e 35 ônibus do transporte coletivo, prendeu 10 pessoas, vistoriou 27 bares, apreendeu 2 armas e recuperou 2 motos.

No Jardim Los Angeles, considerado o bairro com maior índice de criminalidade da Capital, a PM conseguiu reduzir em 33% os assaltos a coletivos, 42% o roubo a comércio e em 50% os crimes contra a pessoa, como tentativa de homicídio. Os índices são calculados com base nas ligações feitas ao 190, telefone da PM.

Exemplos - Na quarta-feira (21), Israel Padilha Rafael, de 18 anos, foi preso quando conduzia a motocicleta Titan, cor prata, placa DAF-1263, de Campo Grande, pelas redondezas do bairro. Conforme o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), o rapaz havia roubado a moto minutos antes de ser preso.

No mesmo dia, uma motocicleta Titan, cor preta, placa HRS-7015, de Campo Grande, foi roubada no bairro Coophavilla II, e apreendida no respectivo bairro minutos depois.

Interior - Em Dourados foram abordadas 1.390 pessoas e 725 veículos, 12 pessoas foram presas, 150 bares vistoriados, 6 armas apreendidas. A operação garantiu a redução de aproximadamente 50% dos homicídios, 20% das tentativas de homicídios e 80% dos roubos à pessoa e patrimônio.

Já em Ponta Porã, foram abordadas 521 pessoas e 417 veículos, 80 bares foram vistoriados, 29 veículos apreendidos e 4 autos de infração de trânsito lavrados. Na última semana não houve nesse município nenhum roubo a patrimônio ou a pessoa e também nenhum homicídio, o que é considerado um avanço significativo diante da rotina de violência na região de fronteira.

Um dos crimes que chamou a atenção da Sejusp para a necessidade de operação especial foi, justamente, a morte de 3 homens, queimados dentro de carros e abandonados na estrada que liga Ponta Porã a Antônio João.

Trabalho - Os policiais se deslocam para os bairros em viaturas e motos e montam toda uma base operacional com o auxílio de equipamentos de informática como notebooks para agilizar a fiscalização depois da abordagem de suspeitos.

Em blitze, bloqueios e barreiras com o intuito de prevenir a prática de delitos e de identificar e prender possíveis criminosos, também foram apreendidas 8 armas.

As operações foram supervisionadas pelo chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos, que convocou também o Serviço de Inteligência, equipes da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) e dos policiais em formação do curso de formação de soldados.

Em Ponta Porã e Dourados, a operação foi auxiliada pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e na Capital a operação contou com o reforço da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), do esquadrão de Polícia Montada e da Coordenadoria de Polícia Comunitária da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

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