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Cidades

Operação mira corrupção envolvendo diretores de agência penitenciária

Aline dos Santos e Yarima Mecchi | 27/01/2017 11:22
Equipe do Gaeco passou a manhã na Agepen. (Foto: André Bittar)
Equipe do Gaeco passou a manhã na Agepen. (Foto: André Bittar)

Com sete mandados de busca e apreensão, a operação deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) mira a direção da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Batizada de GIRVE em alusão a um curso sob suspeita, a ação apreendeu os celulares do presidente da agência, Ailton Stropa, e de diretores. Na residência de um deles, foi apreendido R$ 90 mil em dinheiro.

De acordo com nota do MPE (Ministério Público Estadual), foram alvos de “busca e apreensão os titulares da Presidência da AGEPEN, da Diretoria de Assistência Penitenciária (DAP), da chefia da Divisão de Estabelecimentos Penais (DEP), da Diretoria de Operações (DOP) e a Chefia de Divisão de Trabalho”.

Os mandados foram cumpridos nas residências dos diretores investigados, localizadas em Aquidauana, Dourados e Campo Grande, e no local de trabalho. O Gaeco investiga irregularidades durante a realização do GIRVE – Curso de treinamento para intervenção rápida, contenção, vigilância e escolta do sistema penitenciário. O curso foi realizado em abril de 2016 na Capital.

As ordens para busca e apreensão são do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, o Carlos Alberto Garcete de Almeida. São investigados os crimes de peculato, falsidade documental e corrupção envolvendo diretores da Agepen.

A coordenadora do Gaeco, promotora Cristiane Mourão, deixou a agência às 9h30 e o diretor-presidente acompanha o trabalho. No período da manhã, um chaveiro foi chamado ao local, no bairro Coronel Antonino, para abrir um cofre.

Xadrez - Na última segunda-feira (dia 23), a operação Xadrez cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, um de condução coercitiva e nove de prisão temporária. A ação foi resultado de uma investigação por tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção, peculato e falsidade documental em Corumbá, localizada a 419 quilômetros de Campo Grande. Foram presos os diretores dos presídios de regime fechado e aberto.

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