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Cidades

Paciente morre após cirurgia de redução de estômago

Redação | 01/02/2010 16:42

Após se submeter a cirurgia para redução de estômago (gastroplastia), Alexandra Monteiro, de 37 anos, faleceu esta manhã na Capital, em função de complicações no pós-operatório.

Alexandra foi operada às seis da manhã desta segunda-feira, quando passou pelo procedimento indicado apenas para quem sofre de obesidade mórbida e que já tenha passado por outros métodos de emagrecimento, como reeducação alimentar e o uso de medicamentos.

Porém, nesta manhã, durante o velório, amigos que não quiseram se identificar afirmaram que Alexandra não se enquadrava no perfil do obesidade mórbida, mas sempre lutou para perder peso.

Em 2009, Alexandra e uma amiga consultaram um médico e iniciaram tratamento, contam os amigos. Investiram de início R$ 500,00 nas consultas. Alexandra continuou a busca pela perda de peso e optou pela cirurgia. Há quatro anos sua irmã realizou a mesma operação e obteve resultados positivos, o que a animou.

"Ela era apenas cheinha, sempre foi. Mas não era obesa mórbida. Ela sempre lutou para emagrecer, mas não tinha problemas de saúde. Eu não sei que critérios usaram para fazer a cirurgia, mas sei que ela assinou um documento se responsabilizando totalmente por qualquer problema", garante uma amiga que não quis se identificar.

A morte de Alexandra abalou toda a família, pega de surpresa com a notícia. Nenhum familiar quis comentar o assunto. Alexandra morava com a mãe, tinha um filho de 10 anos e era professora de inglês. Era considerada o braço direito da mãe, coincidentemente internada na CTI de um hospital particular em função de dengue hemorrágica.

Segundo amigos, a cirurgia transcorreu bem, mas quando Alexandra já estava de observação um grampo estourou no estômago, fazendo com que a paciente voltasse à mesa de cirurgia, mas não resistiu.

De acordo com a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), plano de saúde ao qual era filiada Alexandra, antes de autorizar procedimentos cirúrgicos de redução de estômago, os pacientes conveniados devem preencher requisitos e passar por outros tratamentos indicados pelo próprio plano.

A cirurgia só é liberada para pacientes que possuem obesidade mórbida e que não obtiveram resultados positivos após outros tratamentos médicos.

(Com informações de Adriany Vital e Aline Queiroz).

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