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Cidades

Pai chora e afirma que cadáver é de professor indígena

Redação | 10/11/2009 14:42

Bernardo Vera, pai do professor desaparecido Genivaldo Vera, chorou ao ver a fotografia do cadáver encontrado no dia 7 deste mês pela Polícia Civil de Paranhos, a 472 quilômetros da Capital. Ele afirmou ao delegado Valter Guelssi que a fotografia é do seu filho, desaparecido desde o dia 31 de outubro deste ano, quando houve um confronto entre índios e homens armados na Fazenda São Luiz.

A mãe, Francisca Gonçalves, e o capitão da Aldeia Pirajuí, Irineu Vera, também reconheceram o corpo como sendo de Genivaldo. O cadáver foi localizado no dia 7 deste mês no Córrego Ipoi, a 30 quilômetros do perímetro urbano do município e a quatro quilômetros do local do conflito.

Apesar do reconhecimento por meio de fotografia, o delegado vai aguardar o resultado dos exames técnicos de identificação do corpo feito pelo IML (Instituto Médico Legal) de Campo Grande. A Polícia Federal coletou material genético para exame de DNA, mas o resultado ainda não foi divulgado.

Desde de domingo, as buscas aos professores indígenas mobiliza 40 militares do Exército, Corpo de Bombeiros, policiais federais e a Polícia Civil. O professor Rolindo Vera continua desaparecido.

(colaborou Jaime Mel)

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