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Cidades

Papa Francisco tira juventude católica e clero do comodismo, avalia dom Vitório

Mariana Lopes, enviada especial ao Rio de Janeiro | 29/07/2013 15:55

A Jornada Mundial da Juventude acabou e agora é hora de colher os frutos. Para o clero de Campo Grande, após o evento, a juventude católica está renovada e com ânsia de sair da zona de conforto para ir às ruas evangelizar, como verdadeiros missionários.

A provocação aos católicos veio do Papa Francisco, durante homilia na missa de encerramento da Jornada, quando disse que os cristãos precisam ir a lugares onde ninguém quer ir, para levar o amor de Deus.

Para o arcebispo emérito de Campo Grande, Dom Vitório Pavanello, as palavras do Papa Francisco foram encorajadoras aos jovens. “A nossa juventude deu um show de entusiasmo, paciência, alegria, solidariedade, percebo a ânsia de nossos jovens ao pedido do Papa para serem revolucionários”, afirmou Dom Vitório, ainda no aeroporto de São Paulo.

Em relação ao clero, Dom Vitório também pontuou o chamado do Papa. “Ele pediu que os padres sejam mais próximos do povo, que a igreja seja menos acusadora e mais acolhedora, é isto que temos que fazer”, observou o arcebispo emérito.

Quem participou desta Jornada Mundial da Juventude, enfrentou algumas dificuldades com a infraestrutura do Rio de Janeiro e também com a chuva e o frio que fez na cidade praticamente durante todos os dias de evento.

“Enxergo isso como provação, nos faz refletir que ser cristão é isso, apesar dos contratempos, Deus nos chama, então, sejamos missionários”, comentou o coordenador do Setor Juventude da Arquidiocese de Campo Grande, padre Márcio Reis, quando ainda estava no aeroporto de São Paulo.

Para ele, de forma particular, a Jornada Mundial da Juventude 2013 as palavras finais do Papa o fez refletir no exercício do sacerdócio. “Volto a Campo Grade com essa inquietação, de sair da igreja e ir ao encontro do povo”, ressaltou Márcio.

Quem foi como peregrino, também volta para casa em clima de esperança e fé renovada. “Estou mais confiante na minha igreja e na juventude, acredito que como eu, todos encerraram a Jornada com vontade de ser realmente missionários”, pontuou a peregrina campo-grandense Maricélia Moraes Ribeiro, 23 anos.

Muitos peregrinos e padres de Campo Grande saíram do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (29) e fizeram conexão em São Paulo para voltarem à Capital. A Jornada Mundial da Juventude, que começou no dia 23 de julho, acabou ontem.

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