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Cidades

Para secretário, só PF não é suficiente na fronteira

Redação | 27/10/2009 12:27

O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Brizola Balestreri, afirmou nesta manhã, em Campo Grande, que só o contingente da Polícia Federal não é suficiente para cuidar da extensa faixa de fronteira com Paraguai e Bolívia, por onde entram armas e drogas para o território brasileiro.

Ele disse que a Polícia Federal nem pode ser cobrada por isso, já que o efetivo de 9 mil homens não consegue evitar a criminalidade.

Segundo Balestreri, há um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) para aumentar este número. Entretanto, de acordo com o secretário, "é preciso convencer a opinião pública de que a contratação de novos homens e mulheres para este serviço não significa inchamento da máquina pública".

Pelas suas contas, seriam necessário um efetivo de pelo menos 20 mil policiais, para que a fronteira ficasse bem guardada.

Ele também defendeu a atuação do Exército na proteção da fronteira. "A atuação do Exército não é necessária nas grandes cidades, mas justamente nesta faixa", disse.

O secretário enfatizou ainda que a proteção das fronteiras devem ser protegidas por meio da união da Polícia Federal, PRF (Polícia Rodoviária Federal), policias estaduais e forças armadas.

Balestreri citou como exemplo de ação do governo federal o PEfron (Programa Nacional de Policiamento Especializado de Fronteira). Em dois anos, dentro desta proposta, foram investidos cerca de R$ 160 milhões em aeronaves. Mais R$ 100 milhões, segundo ele, devem ser investidos nos próximos dias, para a mesma finalidade.

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