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Cidades

Polícia Civil identifica parte de quadrilha, mas ainda caça os chefes

Graziela Rezende | 22/11/2013 09:52

Doze dias após a Polícia descobrir um “esquema” para fraudar o vestibular e prender, em flagrante, 22 candidatos a faculdade de Medicina, da Uniderp Anhanguera, em Campo Grande, os chefes da quadrilha ainda não foram descobertos. Segundo a delegada Ariene Murad Cury, responsável pelas investigações, a Polícia tem a identificação de somente parte dos autores.

“Sabemos o primeiro nome e de quem se trata, mas estamos em busca de mais detalhes para efetuar a prisão. Ao mesmo tempo, aguardamos os laudos periciais e as cartas precatórias para dar andamento ao inquérito policial e prender os mandantes”, afirma a delegada.

Além da quadrilha, a delegada comenta que irá identificar e indiciar os alunos que já estão cursando Medicina na Uniderp e teriam sido beneficiados pelo esquema. Ao menos seis acadêmicos seriam suspeitos de ter fraudado o vestibular. Eles não apresentaram bom rendimento durante as aulas e professores teriam informado o problema a direção.

Descoberta – O acadêmico do 9° semestre de Medicina na Bolívia, William Nascimento, foi o primeiro a ser preso, no dia 10 de novembro. Em duas horas de prova, ele pediu para ir ao banheiro por diversas vezes e foi flagrado com ponto eletrônico no ouvido.

A partir do suspeito, outras pessoas foram descobertas, totalizando 22 flagrantes, já que um adolescente de 17 anos foi localizado com um celular, mas sem as respostas e por isso não foi “materializado” o crime, segundo a Polícia.

A quadrilha pretendia cobrar até R$ 60 mil por uma vaga no curso.

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