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Cidades

Polícia começa a ouvir depoimentos sobre morte na UFMS

Redação | 15/04/2009 15:59

A Polícia Civil ouvirá ainda hoje o depoimento da pessoa que encontrou na tarde de ontem o corpo do universitário Emerson dos Santos Guimarães, de 24 anos. Amanhã será a vez de pessoas da família e colegas do acadêmico de Física serem ouvidos.

O caso é registrado como "morte a esclarecer", apesar da principal suspeita ser suicídio. O local onde o rapaz foi encontrado aponta para uma morte planejada com cuidado.

A Polícia não descartou ainda a possibilidade de assassinato, mas explica alguns pontos que chamam atenção nessa história. O jovem foi encontrado em uma área perto de departamento de Física, abraçado a uma árvore e asfixiado.

O fato do estudante estar abraçado a uma árvore e com as mãos amarradas é explicado como estratégia do suicida para evitar que o extinto de sobrevivência o levasse a retirar o saco de plástico colocado na cabeça.

O rapaz não teve de amarrar as mãos com fios, ele preparou uma corda de nylon com entradas nas extremidades para colocar um cadeado. A perícia acredita que tudo foi planejado para que mesmo sem respirar ele conseguisse trancar o cadeado e prender as mãos.

No local, também havia um pedaço de plástico para que estudante sentasse, indicando mais um cuidado na preparação para a morte. Os tornozelos também estavam amarrados com nylon.

No bilhete encontrado pela família após o desaparecimento do jovem, no sábado, Emerson pede perdão, diz que não era feliz, apesar de ter conquistado um sonho: o de cursar Física, "mas que agora já não tinha sentido".

Outra mensagem foi encontrada no bolso do universitário. Os dois bilhetes serão comparados com a caligrafia do rapaz.

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