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Cidades

Polícia diz que tem álibi para prender guarda suspeito de executar delegado

Graziela Rezende | 27/08/2013 12:36

O advogado do guarda municipal José Moreira de Freitas, Renê Siufi, disse que irá buscar hoje (27) as cópias do inquérito policial que investiga a execução do delegado Paulo Magalhães, morto no dia 25 de junho, em Campo Grande. Segundo o defensor, não há provas contundentes para a prisão de Freitas, porém a Polícia disse a ele que possui um “álibi” para acusar o seu cliente de ter atirado no delegado.

“Estamos preparando o pedido de revogação da prisão. Ainda não sabemos o teor das denúncias contra José Moreira e por isso vou buscar nesta terça-feira as cópias do inquérito policial que investiga este assassinato. Mas, de antemão, a Polícia diz que tem um álibi para efetuar a prisão e eu desconheço este motivo”, afirma o advogado Renê Siufi.

Caso não seja aceito o pedido de revogação da prisão temporária, Siufi diz que irá entrar com o pedido de Habeas Corpus. Além do guarda municipal, Antônio Benites, cuja idade e profissão não foram revelados, também foi detido pelo Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos).

Questionados, os delegados responsáveis pela investigação continuam sem revelar detalhes, dizendo ainda que em breve haverá o desfecho do crime.

Execução: Paulo Magalhães foi assassinado enquanto buscava a filha na escola, no bairro Jardim dos Estados. Ele foi atingido por cinco dos seis tiros de uma arma de calibre nove milímetros, de uso restrito do Exército.

O assassinato vem causando polêmica e até levou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a pedir ao Ministério da Justiça a investigação pela Polícia Federal. A entidade teme que o crime fique impune, como ocorreu com os assassinatos de Edgar Pereira e Eduardo Carvalho.

Os dois homicídios seguiram o mesmo trâmite de Magalhães, foram colocados sob segredo de Justiça e até hoje não houve a punição dos envolvidos na execução.

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