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Cidades

Polícia localiza escritório utilizado para golpe da casa

Redação | 19/01/2009 19:56

A polícia conseguiu localizar no fim de semana o escritório clandestino utilizado por uma quadrilha que praticava o golpe da casa própria em Campo Grande. Segundo informações policiais, com o crime, os autores podem ter arrecadado R$ 700 mil. Até agora, 60 pessoas já registraram queixa.

No escritório, os policiais apreenderam documentos no escritório da quadrilha e quatro integrantes já foram identificados. Mesmo assim, eles fugiram.

Os golpistas se passavam por funcionários da Agehab (Agência Estadual de Habitação) e ofereciam facilidades para a aquisição da casa própria em um condomínio popular do bairro Santa Luzia. O argumento para atrair as vítimas era de que as chaves e as escrituras das casas seriam liberadas imediatamente após o pagamento de uma taxa, que chegava a até R$ 6 mil.

As investigações estão sob o comando da Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações e Fazendários) e conforme a delegada Rosely Aparecida Molina, o número de vítimas ainda pode ser maior.

De acordo com as investigações, os estelionatários usavam indevidamente os nomes de funcionários da Agehab e até do corretor de imóveis Guilherme Felix Sória para emitir recibos sem valor algum. O corretor alegou que não possui contato com a Agência e que está indignado com o fato.

Apesar de estar viajando, o diretor-presidente da Agehab, Carlos Marun, declarou em recente entrevista que não é a primeira vez que estelionatários usam o nome do órgão para aplicar golpes e fez um alerta para esse tipo de crime, informando que a Agehab não cobra taxas adicionais para entregar imóveis populares.

Marun não acredita que haja envolvimento de funcionários da Agência no esquema, mas que se as investigações policiais confirmarem essa hipótese, eles serão punidos.

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