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Cidades

Polícia sem suspeitos para morte no Jardim Itamaracá

Redação | 07/01/2008 15:41

A Polícia Civil ainda não tem pistas sobre os responsáveis pela morte do comerciante de Avilmar Francisco de Lima, 44 anos, ocorrida na noite de 22 de dezembro, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. O vendedor foi encontrado morto, e teve o corpo carbonizado, depois que a casa onde vivia foi incendiada. O celular da vítima pode ser uma pista para a polícia. O aparelho está desaparecido.

A polícia ainda não confirmou se, antes do incêndio, Lima foi atingido por tiros, uma vez que o laudo com a causa da morte ainda não ficou pronto. No dia, vizinhos disseram ter ouvido sons de disparos de armas de fogo, indicando que o vendedor foi vítima de homicídio. Além disso, as condições em que Lima foi encontrado e do ambiente também apontam nesse sentido. A casa havia sido revirada e no corpo foi achada uma algema de dedo. Na cozinha, também havia presença de sangue.

Logo após a morte, vizinhos disseram que ela podera ter sido motivada pela existência na casa de R$ 12 mil na casa, que o vendedor usaria para pagar os fornecedores de cigarros contrabandeados do Paraguai.

Ouvida pela Polícia Civil, a família, que é do município de Vicentina, informou não saber da existência desse dinheiro, segundo as informações obtidas junto ao 4º Distrito Policial, onde o caso está sendo apurado. Os parentes de Avilmar Lima também disseram não saber se ele tinha desafetos.

A apuração feita pelo Campo Grande News indica que entre os policiais que cuidam do caso a hipótese considerada mais plausível é a de uma espécie de acerto de contas ou a queima de arquivo envolvendo contrabandidas de cigarro. O fato de a casa ter sido incendiada e do corpo ter sido encontrado algemado contribui para essa suspeita.

O prazo inicial para a Polícia Civil concluir o inquérito é de 30 dias, prazo que pode ser prorrogado, caso as investigações não apontem um responsável para o crime.

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