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Cidades

Policiais envolvidos em tortura, roubo e negligência são demitidos

Michel Faustino | 20/05/2016 15:17

Os policiais civis Iraceno Teodoro Alves Neto, Radir Mateus Castro Freitas Filho, Edson Alves Martins e Nélio César Leon foram demitidos do quadro de pessoal do governo do Estado de Mato Grosso do Sul, acusados de envolvimento em tortura, roubo e negligência no desempenho de suas funções. A demissão deles, assinada pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi publicada na edição de quinta-feira (19) do Diário Oficial do Estado.

Conforme a publicação, os agentes infringiram vários artigos da Lei Complementar nº 114 de 2005, que trata dos deveres e direitos dos Investigadores e foram alvos de Processo Administrativo Disciplinar.

Iraceno Teodoro Alves Neto chegou a ser expulso em 2011 por suposto envolvimento na Operação Xeque-Mate, da PF (Policia Federal), que desmantelou quadrilhas de exploração de jogos de azar. À época, ele recorreu na Justiça e conseguiu se manter na função sob alegação de as gravações telefônicas que o incriminaram foram ilegais. Pesa sobre ele ainda acusação de tortura.

Conta que, o agente de polícia científica Radir Mateus Castro Freitas Filho foi demitido por não ter desempenhado suas funções com honestidades, entre outras infrações. Em 2012, Radir foi preso acusado de furtar diversos equipamentos eletrônicos do Instituto de Criminalística, em Campo Grande, órgão onde trabalhava desde 2008.

Os policias Edson Alves Martins e Nélio César Leon sofreram processo por negligência e pelo uso indevido do documento funcional, arma ou algema. No caso de Nélio, ainda foi considerado o fato dele supostamente manter relações de amizade com pessoas de 'má-reputação'.

Os citados na matéria e seus respectivos defensores não foram localizados para comentar sobre o caso.

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