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Cidades

Policial rodoviário diz estar "acuado" e "ameaçado"

Redação | 19/03/2009 12:05

O policial rodoviário federal, Wolney Almeida, diz que é atacado para que foco sobre golpe da casa própria seja desviado do que realmente interessa. "Eu apenas fiz a prisão e ouvi o a história que aponta para um esquema grande", comenta.

Na corporação há 32 anos, o policial garante que nunca enfrentou qualquer crítica sobre conduta profissional. "Nunca tive qualquer repreensão".

"Indignado" diante das acusações do golpista Ademar Pereira Mariano, de que teria induzido o preso e acusar a delegada Rosely Molina ele questiona. "Então agora o bandido sou eu?".

Almeida detalha o dia da prisão, no sábado. Diz que após Ademar "ser pego" com documento falso, ele acabou confessando que tinha mandados de prisão, por ter aplicado golpes com venda fraudulenta e fictícia de 150 imóveis da Agehab (Agência Estadual de Habitação).

"Percebi então que a coisa era grande e procurei apoio". O policial conta que tentou convencer um promotor de Justiça a acompanhar o depoimento, mas não conseguiu.

Depois, informa que tentou levar um delegado de Campo Grande até Terenos, para que fosse registrado o depoimento. "Mas ninguém quis pegar a bronca, até que um delegado de Sidrolândia, que responde por Terenos, aceitou", detalha.

Antes porém, já havia comunicado o fato ao Relações Públicas, Ademilson de Souza, que chamou a "TV Morena" para filmar o depoimento ainda no posto da PRF em Terenos. "A gravação foi lá pelas 23h30 do dia 14", conta.

Em momento algum ele teria induzido Ademar a falar qualquer coisa. "Ele contou a mesma história várias vezes, inclusive, para o delegado de Sidrolândia. Depois tentou se livrar inventou mentira", ataca.

Almeida também nega que tenha "comemorado" as denúncias contra servidora da Secretaria de Segurança Pública e contra a delegada Rosely Molina, ou ter insistido para que Ademar acusasse o secretário Wantuir Jacini. "Nunca faria isso", assegura.

Diante da repercussão e da possibilidade de punição administrativa, o PRF diz que se sente ameaçado. "Meu chefe disse que o secretário de Segurança e o deputado (Vander) ligaram, pedindo explicações. Estou me sentindo ameaçado", diz o policial que entraria manhã em férias, mas perdeu a folga por tempo indeterminado, por ordem do superintendente da PRF, Valter Favaro.

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