População não deve temer febre amarela, garante governo
O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Eugênio de Barros, garante à população que não é preciso corre-corre em busca de vacinação contra febre amarela nos postos de saúde. A comunidade estaria fazendo comparações com a dengue, que todos anos atinge centenas de pessoas no Estado.
"Ao contrário da dengue, a febre amarela tem vacina", lembra o diretor. Outro ponto ressaltado, é que os casos da doença verificados nas últimas semanas, em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Distrito Federal, são todos silvestres (em regiões de mata), "Desde 1941 não tem nenhum caso de febre amarela urbana no Brasil", comenta.
Em Mato Grosso do sul as duas últimas notificações de febre amarela silvestre ocorreram em 1981 e 82, em Corguinho e Jaraguari. Como a imunização contra a doença já faz parte do calendário de vacinação brasileiro, "99% da população já está protegida", calcula Eugênio de Barros.
O problema seria em relação a pessoas que foram vacinadas há mais de dez anos, tempo de validade da vacina. A recomendação é para que todos olhem o registro na carteira de vacinação e procurem um posto de saúde caso o prazo esteja vencido e seja necessário reforço da dose.
Para atender a essa parcela de pessoas, a Sesau já programou para o próximo sábado, dia 12, uma operação especial. No centro de Campo Grande. será montado um posto volante, na esquina das ruas 14 de Julho com Barão do Rio Branco, das oito da manhã às duas da tarde.
Caso novo - A Secretaria de Saúde de Palmas, capital de Tocantins, notificou hoje (9) um caso de suspeita de febre amarela no município. O turista paulista Caio Adaine, 33 anos, foi examinado no Hospital Geral de Palmas após apresentar febre e náuseas por cerca de três dias. Foi recolhido material do paciente para ser enviado ao Laboratório Evandro Chagas, em Belém (PA). O laudo final sobre o caso deve sair em oito dias. (com informações da Agênica Brasil)
