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Cidades

Prefeitura levanta a situação das ocupações na capital

Redação | 07/05/2008 15:20

Desde que foi criada na década de 90, quando o prefeito de Campo Grande era Lúdio Coelho, a Emha (Empresa Municipal de Habitação) acumulou 10 mil mutuários. Desse total, cerca de 5 mil são famílias que moravam em favelas, conforme a estimativa da empresa. Com a transferência dessas pessoas, a prefeitura diz caminhar para um título ambicioso: o de primeira capital brasileira sem favelas.

O fato foi comemorado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva quando esteve em Campo Grande, no dia 18 de março, para liberar recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O título a que Campo Grande se candidata considera a retirada de moradores de áreas consideradas de risco, como afirma o diretor-presidente da Emha, Rodrigo Aquino. De acordo com ele, em 1998, a cidade tinha 170 aglomerados considerados favelas.

Como a geografia da cidade não tem morros, que costumam traduzir a imagem de uma favela, essa conta considera geralmente imóveis construídos à beira de um dos 13 córregos locais, de forma improvisada, usando desde madeira e lona a papelão. Outra característica é a completa ausência de infra-estrutura, como rede de energia oficial, de água e saneamento básico.

Não entram nessa estatística casas precárias, mas que estão em locais passíveis de edificação. Erradicar esse tipo de moradia é uma próxima meta apresentada pelo município. Para traçar essa meta, está sendo feito um levantamento nas áreas públicas que tinham imóveis irregulares em 1998, para saber como está o problema hoje. Esse trabalho deve durar três meses.

A última remoção que a Prefeitura de Campo Grande fez foi de 800 famílias que moravam em áreas consideradas de risco na saída para Aquidauana. Elas foram retiradas desses locais e levadas para um conjunto habitacional no Jardim Aeroporto.

Casa nova - O vigilante Wellington de Sousa, de 29 anos, é morador há apenas três semanas do local. Trocou a casa

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