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Cidades

Presidente nacional da OAB pede para PF investigar morte de delegado

Lidiane Kober | 01/08/2013 18:09
Delegado aposentado foi assassinado na porta de uma escola em Campo Grande
Delegado aposentado foi assassinado na porta de uma escola em Campo Grande

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, pediu, nesta quinta-feira (1), ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a Polícia Federal entrar no caso e ajudar nas investigações do assassinato a tiros do delegado aposentado Paulo Magalhães, ocorrido em Campo Grande, dia 25 de junho.

A decisão ocorreu após encontro com o presidente da Seccional da OAB de Mato Grosso do Sul, Júlio Cesar Souza Rodrigues, e com o diretor tesoureiro da entidade, Jayme da Silva Neves. Eles relataram o caso a Furtado, que optou em solicitar o apoio da PF para ajudar nas investigações, atualmente a cargo da polícia estadual.

Para Julio Cesar, o crime foi “ato de execução” porque “a vítima era autora de inúmeras denúncias contra autoridades de nosso Estado”. Segundo ele, a OAB "considera inadmissível que fique impune esse bárbaro crime, perpetrado à luz do dia em pleno centro de Campo Grande”. Magalhães morreu na porta de uma escola, enquanto aguardava a saída de seu filho.

Júlio César também apelou por providências enérgicas para a elucidação do crime às ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; ao governador André Puccinelli (PMDB), bem como ao secretário estadual de Segurança, Wantuir Jacini, e ao procurador-geral de Justiça do Estado. Ele ainda pretende sugerir à Secretaria de Segurança de MS que reforce o pedido ao Ministério da Justiça para a Polícia Federal entrar nas investigações.

Além de delegado aposentado, Magalhães era advogado, inscrito na Seccional da OAB-MS e proprietário do site “Brasil Verdade” que denunciava casos de corrupção envolvendo autoridades do Judiciário, Executivo e Legislativo no Estado.

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