presídio federal
Pouco mais de 30 homens da Força Nacional estão desde ontem reforçando a segurança no presídio de Segurança Máxima Federal da Capital.
A justificativa usada pelo diretor do presídio, o delegado da Polícia Federal, Arcelino Vieira Damasceno, foi de que a convocação dos agentes vai reforçar a segurança no período em que a unidade vem ampliando os trabalhos junto à população carcerária.
Segundo o delegado desde ontem, boa parte dos 154 presos passam por cursos profissionalizantes ministrados pelo Senai. Ele explica, o efetivo considerado reduzido fica ainda menor com a aplicação dos cursos. "Alguns agentes são monitores", ressalta.
Segundo informações de agentes penitenciários, a presença da Força na Capital está relacionada a sete representações impetradas pelo Sindicato da categoria junto ao MPF (Ministério Público Federal). Essas representações incluem um mandado de busca e apreensão realizada nas casas de agentes e que corre em segredo de justiça. Todas as representações envolvem agentes.
O advogado André Borges, que representa o sindicato afirma que essas ações questionam desde as condições de trabalho dentro da unidade ao número de agentes disponível.
Conhecida por diversas atuações em situações de crises, a permanência de agentes da Força Nacional custa em média R$ 100 ao dia. Esse valor pode chegar aos ???, caso tempo de permanência seja mesmo de dois a três meses, como estima o diretor da unidade.
