Professores da rede particular não aceitam aumento de 3%
Os professores e funcionários de escolas particulares não aceitaram o aumento de 3% proposto pelo sindicato patronal na primeira rodada de negociações da categoria. Eles reivindicam reajuste salarial de 10%.
Após a oferta, o Sintrae (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino) de Mato Grosso do Sul acusou os proprietários de escolas particulares de 'tirar proveito' da crise.
O presidente do sindicato, Ricardo Martinez Froes, afirmou ainda que a justificativa da crise não é válida para tratar do assunto, pois o problema não afetou esse setor da economia.
A próxima rodada de negociações está marcada para o dia 8 de abril, na sede do Sindicato Patronal.
Além do reajuste de 10% nos salários, os professores e funcionários querem um piso de R$ 560,00, valor 20% superior ao salário mínimo. Eles reivindicam ainda adicional de especialização e tempo remunerado para o planejamento das aulas.