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Cidades

Projeto que transforma centro foi enviado ao governo

Redação | 17/11/2009 14:50

O projeto polêmico que promete transformar o centro de Campo Grande, com alterações radicais no trânsito e deslocando os vendedores do camelódromo para a antiga rodoviária, já foi enviado ao governo federal. O projeto enviado para o PAC das Cidades Históricas está orçado em R$ 186 milhões.

Segundo o prefeito Nelson Trad Filho, foi enviado um macro-projeto, com toda a concepção das mudanças, mas falta fazer as adequações à realidade de quem convive nas áreas que serão afetadas pelas mudanças. "Eu acho que é um sonho da cidade de Campo Grande", afirmou o prefeito durante assinatura de protocolo de intenções com entidades, nesta terça-feira, no gabinete dele.

Nelsinho disse ainda que, apesar do blecaute da última terça-feira, que impediu a discussão da proposta na Câmara, serão realizadas agora apenas as reuniões segmentadas.

O prefeito contou que recebeu muitas reclamações, "de pessoas que não conhecem o projeto a fundo", e que críticas são naturais porque as intervenções mexem "no coração de Campo Grande".  "A nossa cidade está de um jeito que ainda dá, ainda conseguimos, com as rédeas nas mãos, colocá-la próxima a perfeição", afirmou.

O projeto prevê transformar completamente a rua 14 de Julho, uma das principais do centro de Campo Grande, proibindo estacionar entre as ruas Barão do Rio Branco e a Dom Aquino, e ampliando as calçadas. Já a passagem de veículos na 14 de Julho, no trecho entre a Afonso Pena e a Maracaju, vai ser proibida. O local será transformado em um corredor cultural.

O histórico "Relógio da 14", que há alguns anos foi reformado e instalado na esquina da Afonso Pena com a Calógeras, voltará ao local de origem: o cruzamento da 14 com a Afonso Pena.

Para o caso de a cidade não ter a aprovação dos recursos do PAC para todas as alterações planejadas, Nelsinho já conta com um plano B: buscar empréstimo através de bancos internacionais.

Hoje, a prefeitura conta com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a Orla Morena, para revitalizar a avenida Júlio de Castilho e para revitalizar parte do centro.

Campo Grande e Corumbá foram as duas cidades selecionadas para o PAC das Cidades Históricas, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 21 de outubro, em Ouro Preto (MG). A meta do programa é revitalizar 5,2 mil imóveis particulares e 200 monumentos públicos em 173 cidades históricas, até 2012.

Protocolo  - Hoje, no gabinete de Nelsinho, assinaram o protocolo que tem o objetivo de mostrar que a população é parceira na busca por recursos representantes da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Sebrae, Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural), Fecomércio, Sesc e associações dos Moradores do Complexo Ferroviário, dos Descentes da Tia Eva, Comerciantes do Mercado Municipal, e da aldeia urbana Marçal de Souza.

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