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Cidades

Promotora "ofendida" marca audiência em tempo recorde

Redação | 19/03/2009 17:42

Sem apresentar resultados para a investigação instaurada com objetivo de apurar se houve redução na captação de órgãos em Mato Grosso do Sul, a promotora de Justiça da Cidadania, Sara Francisco da Silva, marcou em tempo recorde audiência intitulada "convite" para que o editor-chefe do Campo Grande News, Lucimar Couto, esclareça a nota publicada hoje pelo jornal.

Na tarde de ontem, a promotora foi questionada três vezes acerca da investigação e disse não saber de que caso se tratava.

No entanto, a informação repassada pelo próprio MPE (Ministério Publico Estadual) é de que a promotora é a responsável pela apuração. Resta saber então quem de fato investiga o caso.

Na tarde de hoje, uma repórter foi até a promotoria para dar o direito de resposta à Sara, mas a promotora recusou-se a receber um representante que não fosse o editor-chefe. Por meio de um assessor, ela disse que o "convite" era pessoal.

Enquanto a investigação não apresentam avanços, renais crônicos sofrem na fila à espera de um rim. Matéria publicada pelo Campo Grande News em outubro do ano passado indica que o número de transplantes caiu pela metade em quatro anos.

Dados apresentados pela Recromasul (Associação de Doentes Renais Crônicos e Transplantados de Mato Grosso do Sul) indicam que em 2003 foram feitos 26 transplantes de rins de pessoas que tinham falecido, no ano seguinte foram 18 enquanto em 2005 foram 17.

O número de operações passou a cair de forma ainda mais acentuada em 2006, quando foram feitas 12, em 2007 foram dez e, de janeiro a outubro deste ano apenas oito.

Em Mato Grosso do Sul, mais de 1 mil pessoas fazem hemodiálise.

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