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Cidades

Queimadas diminuem 37% no primeiro semestre deste ano em MS

Francisco Júnior | 23/07/2011 13:32

De janeiro a julho do ano passado, ocorreram 620 casos de incêndios em vegetação

No primeiro semestre de 2011 e incluindo os vinte primeiros dias de julho, o registro de focos de incêndio foi em torno de 37% menor em relação ao mesmo período de 2010.

De janeiro a julho do ano passado, ocorreram 620 casos de incêndios em vegetação. De janeiro até 20 de julho deste ano, as estatísticas apontam 396 casos.

No primeiro semestre de 2011, o mês mais crítico foi maio, que registrou 219% a mais de ocorrências em relação a 2010. Em todos os outros meses e também no início deste segundo semestre, as ocorrências foram menores.

Neste ano, diversas ações preventivas já vinham sendo adotadas para evitar o alastramento de fogo em vegetações. Em uma delas, programada para ser concluída hoje (22), militares do Centro de Proteção Ambiental (CPA/Bombeiros) e militares que possuem o Curso de Prevenção e combate a Incêndios Urbanos deram treinamento de queimada controlada na fazenda da Embrapa na BR-262, na Capital.

Provocar incêndios é crime, previsto em legislações de municípios, estados e em leis federais e também no Código Penal. Na Capital, quem ateia fogo em terrenos na área urbana pode ser multado em valores que vão de R$ 1,3 mil a R$ 5,2 mil. Pela Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) o incêndio de matas e florestas implica em pena de reclusão de dois a quatro anos. No Código de Processo Penal, a ilegalidade se enquadra no artigo 250 – crime de incêndio, quando causa prejuízos a terceiros, ou expõe a perigo a vida ou a integridade física. Neste caso, o autor pode ser condenado a prisão que varia de três a seis anos, e ter que pagar multa.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Ociel Ortiz Elias, alerta que todo cidadão deve agir de forma a não provocar os focos de incêndio. Ao mesmo tempo, a Corporação está de prontidão para reforçar os efetivos operacionais, como foi feito no ano passado, caso seja necessário formar novos grupamentos de combatentes.

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