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Cidades

Saldo trágico da chuva chega a 138 mortes no RJ

Redação | 07/04/2010 19:23

Mais sete mortes registradas na cidade do Rio de Janeiro fizeram subir para 138 o número de mortos no estado, desde o início das chuvas na última segunda-feira (5). O número de mortos na capital chega a 46.

Como voltou a chover hoje, a Defesa Civil Municipal voltou a ficar em estado de atenção, o segundo dos quatro níveis que compõem o sistema de alerta da cidade. A probabilidade de escorregamentos de terra continua alta em todo o município, segundo o Sistema Alerta Rio.

Na última hora, voltou a chover forte na zona sul e na área da Tijuca, zona norte da cidade, de acordo com informações do AlertaRio.

Niterói, no Grande Rio, continua sendo o município com maior número de vítimas no estado (67). São Gonçalo, também na região metropolitana, teve 16 mortos e os municípios de Nilópolis e Magé, na Baixada Fluminense, Petrópolis, na Região Serrana, e Paulo de Frontin, no sul fluminense, tiveram um morto cada um.

Niterói- A chuva deu uma trégua hoje em Niterói, região metropolitana do Rio, mas continua intenso o trabalho de moradores e funcionários da prefeitura. Eles tentam encontrar pessoas desaparecidas nos deslizamentos, desobstruir ruas interditadas por pedras ou terra e retirar a lama de casas e calçadas. Pelo menos R$ 14 milhões serão necessários para reparar os estragos e remover famílias de áreas de risco, segundo a prefeitura do município.

Niterói é o município mais afetado com as últimas chuvas no estado. Até agora, o saldo é de pelo menos 67 mortos (a maioria soterrados), 1,1 mil desabrigados, bairros sem energia elétrica , ruas com alagamentos ou com trechos interditados.

O prefeito Jorge Roberto da Silveira disse que o temporal dos últimos dias pegou a cidade despreparada. Por isso, equipes da Defesa Civil do município do Rio reforçam as buscas e o trabalho de conservação. "Foram mais de trinta pontos atingidos e é evidente que o Poder Público não estava preparado por uma razão muito simples: isso nunca aconteceu", afirmou, após reunião com o governador Sérgio Cabral e o ministro da Integração Nacional, João Santana.

No bairro Fonseca, próximo ao centro, os moradores não abandonaram suas casas e correm risco. William Marra, 40 anos, tenta limpar a casa com a ajuda da mulher, depois que muito barro rolou de um morro sobre sua residência. O advogado culpa os donos do terreno vazio ao lado de casa e a prefeitura, que ainda não retirou o barro que ameaça derrubar seu muro.

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