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Cidades

Seguranças não recebem por serviço no Carnaval de Corumbá e fazem protesto

Vanda Escalante | 19/02/2015 16:21
Trabalhadores permanecem em frente a residência no Santo Amaro, aguardando pagamento prometido (Foto: Divulgação)
Trabalhadores permanecem em frente a residência no Santo Amaro, aguardando pagamento prometido (Foto: Divulgação)

Cerca de 20 trabalhadores contratados para fazer segurança privada durante o Carnaval em Corumbá (419 Km de Campo Grande) passaram a tarde desta quinta-feira (19) em um protesto na frente de uma casa no bairro Santo Amaro, em Campo Grande. O motivo: não receberam o pagamento pelo serviço prestado, além de terem passado constrangimentos durante os oito dias que ficaram em Corumbá.

As informações são do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Mato Grosso do Sul, Celso Adriano Gomes da Rocha, que participou da “vigília” junto com os trabalhadores. De acordo com Celso, foram mais de 40 trabalhadores contratados pela empresa MG Segurança, que tem sede em Eldorado (447 km de Campo Grande) para o evento em Corumbá.

Entre os “contratempos” durante o serviço, eles teriam ficado em condições precárias de alojamento e, depois de pedirem para trocar de local, teriam sido constrangidos com a informação de que precisariam pagar do próprio bolso a nova pousada. “Disseram que quem não concordasse poderia ir embora. Mas como, se ninguém tinha dinheiro?”, questiona Celso.

O presidente do Sindicato disse ainda que a entidade foi acionada ontem (18) pelos trabalhadores para que pudessem voltar a Campo Grande pelo menos com alimentação garantida. Sobre o pagamento, Celso informou que a empresa ficou de acertar as oito diárias de cada trabalhador às 14h de hoje, no endereço do Santo Amaro, mas a representante da empresa estaria “trancada dentro da casa, sem falar com ninguém”. Cada diária tem o valor de R$ 80,00.

O telefone que consta no site da empresa, com endereço de Eldorado, ninguém atende. "A segurança privada no nosso Estado está numa situação extrema", reclama Celso.

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