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Cidades

Sem conhecer denúncia, defesa alega inocência dos presos

Redação | 26/04/2008 09:52

A defesa dos servidores da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitencário) presos na sexta-feira acusados de participar de um esquema de facilitação da saída de detentos Colônia Penal Agrícola, em Campo Grande, ainda analisa o que vai ser feito em relação ao caso. Dois dos advogados dos presos consultados pelo Campo Grande News, que representam quatro dos cinco presos, informaram que ainda não conhecem o teor das denúncias, mas dizem que seus clientes alegam inocência.

O advogado Eloy Oliveira da Silva, que atende o Sindicato dos Agentes Penitenciários, representa os servidores Gilmar Figueiredo, Ricardo Baís e Miguel Coelho, que estão em prisão temporária, de 5 dias. Segundo ele, na conversa que teve com os três ontem eles negaram participação no esquema.

Embora tenha afirmado não conhecer ainda o teor das denúncias, o advogado diz que não há provas contra os clientes. O que haveria, segundo ele, são referências aos nomes dos agentes por parte de envolvidos no caso.

O outro advogado ouvido, Mário Morandi, representa o ex-diretor da Colônia, Livrado da Silva Braga, que ficou no cargo até sexta-feira, quando foi preso. Livrado está com prisão preventiva decretada.

O advogado informou que seu cliente nega as acusações, e que também não teve acesso ainda ao teor das denúncias. Morandi informou que na segunda-feira deve definir se vai entrar com pedido de liberada para Livrado.

O ex-diretor da Colônia Penal já é alvo de um processo por corrupção passiva, que corre desde 1998, por causa de uma fuga de cinco presos, no complexo penitenciário de Campo Grande. Esse processo, que tramita na 4º Vara Criminal, tem audiência marcada para segunda-feira para ouvir testemunhas de acusação.

Neste caso, a defesa também afima que a acusação não procede. A reportagem não localizou o advogado que representa o ex-diretor da Colônia, Luis Carlos, que também teve prisão temporária de 5 dias decretada.

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