Sesau diz que apenas 13% dos agentes de saúde pararam
A Sesau (Secretária Municipal de Saúde Pública) contesta os números divulgados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública de que 1.200 agentes de saúde teriam aderido à greve da categoria. De acordo com dados da secretária, apenas 261 servidores, de um total de 1.942 agentes, faltaram ao trabalho nesta quarta-feira.
Os agentes de saúde, responsáveis pelo combate à dengue, à leishmaniose e ao atendimento familiar na Capital, mantiveram a greve iniciada ontem, após as negociações salariais terem sido paralisadas entre o sindicato e a prefeitura.
De acordo com dados do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), onde todos os agentes são lotados, dos 1.942 servidores, entre agentes epidemiológicos, de saúde pública e agentes comunitários de saúde, que realizam o programa da saúde da família, apenas 261 faltaram ao trabalho.
Destes, 221 são agentes epidemiológicos e 40 agentes de saúde pública.
A greve, de acordo com o diretor do sindicato, Amado Cheikh, não tem data para terminar. Mesmo assim, apesar de diminuir o volume de atendimentos, o movimento não paralisou totalmente os serviços executados pelos agentes de saúde.
Somente visitas domiciliares em busca de focos do Aedes Aegypti e do programa Saúde da Família continuam.