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Cidades

Travesti morta e queimada tinha nacionalidade portuguesa

Redação | 25/11/2009 08:38

A travesti, identificada como Rui Manoel Gonçalves Ferreira, de 43 anos, morta nesta madrugada no bairro Marcos Roberto, era portuguesa e morava há muitos anos em Campo Grande.

Segundo informações da presidente da Associação dos Travestis de Mato Grosso do Sul, Cris Estefaney, Rui era associada da entidade e tinha que renovar sua autorização para permanecer no Brasil.

Cris não soube informar a quanto tempo Rui morava no país, soube dizer apenas que ela trabalhava na confecção de fantasias para festas e desfiles. Na avaliação da presidente da entidade, o crime é mais um ato contra o movimento gays e lésbicas.

"Depois de sairmos de uma parada [Parada Gay movimento destinados a gays, lésbicas e simpatizantes] conturbada acontece este crime. Só esperamos não seja mais um caso impune".

Rui Manoel foi morta com um corte no pescoço e teve o corpo incendiado em cima de uma laje de uma casa abandonada localizada na rua Texaco, na Vila Marcos Roberto.

O crime ocorreu por volta das 5h e a suspeita é que teve motivo passional. A casa abandonada é ocupada pelo dono do imóvel e usuários de drogas.

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