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Cidades

Usina pagará atrasados para não paralisar atividades

Redação | 07/07/2010 20:38

Após contrariar a decisão tomada pela Justiça de Amambai no dia 1° de maio, a Usina Santa Olinda, em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, se comprometeu com o MPT (Ministério Público do Trabalho) a cumprir a determinação de não contratar novos trabalhadores sem antes comprovar a quitação dos pagamentos atrasados e não empregar adolescentes no corte de cana.

Além disso, ela estendeu a obrigação não apenas para os empregados da região de Amambai, à qual se referia a decisão, mas com todo o seu quadro funcional, para não ser obrigada a paralisar as atividades.

No dia 28 de junho, o procurador do Trabalho Paulo Douglas de Almeida Moraes e dois auditores foram à usina, acompanhados da Polícia Militar, retirar os trabalhadores que estavam em condição irregular. Foi levado um ônibus para levar os funcionários.

Para não paralisar os trabalhos, a empresa concordou em fazer o acordo que a obriga a regularizar os débitos e foi homologado na 3ª Vara do Trabalho da Capital.

A usina se comprometeu também a não contratar adolescentes para o corte da cana, situação que chegou a gerar detenção de um dos funcionários representantes da empresa, no final do ano passado.

"Com isso, o Ministério Público do Trabalho espera ter colocado um ponto final na histórica exploração abusiva de trabalhadores por parte da Usina Santa Olinda, adiantando que o cumprimento do acordo será rigorosamente fiscalizado", garante o procurador.

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