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Cidades

Vara da Lama Asfáltica abre inscrição para novo juiz titular

Seção está sem magistrado definido desde que Odilon de Oliveira se aposentou, no ano passado

Aline dos Santos | 15/01/2018 15:52
Terceira Vara da Justiça Federal fica no prédio no Parque dos Poderes (Foto: Arquivo)
Terceira Vara da Justiça Federal fica no prédio no Parque dos Poderes (Foto: Arquivo)

Com rodízio de juizes desde outubro do ano passado, a 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, onde tramitam as ações da operação Lama Asfáltica e leilões milionários, está com inscrições abertas para ter um novo titular.

Em 2017, a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) cobrou a definição de um magistrado para a Vara, especializada em crime de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores e crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

O TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) incluiu a 3ª Vara da Justiça Federal no edital de remoção interna, lançado na semana passada. O critério é de antiguidade e os interessados devem se inscrever até 31 de janeiro. No primeiro dia, o edital, que inclui setores da Justiça em São Paulo, não teve nenhum inscrito.

A 3ª Vara tinha como titular o juiz Odilon de Oliveira, que se aposentou em outubro para disputar as Eleições 2018.

O outro juiz lotado na 3ª Vara era Fábio Luparelli Magajewski, que participou de curso de formação até o mês de janeiro e foi removido para São José dos Campos. Por enquanto, as decisões são tomadas por demais juízes substituto, num sistema de rodízio.Até o dia 6 de fevereiro, as decisões são do juiz Diogo Ricardo Góes de Oliveira.

Lama Asfáltica – Maior operação da PF (Polícia Federal) contra corrupção em Mato Grosso do Sul, a ação primeiro tramitou, em 2015, na 5ª Vara, com negativa para todos os pedidos de prisão. Desde 2016, os autos com pedidos de prisão e de busca e apreensão rumaram para a 3ª Vara.

No ano passado, veio a decisão mais rumorosa: o juiz federal substituto Ney Gustavo Paes de Andrade decretou a prisão do ex-governador André Puccinelli (PMDB), que foi preso em 14 de novembro e solto no dia seguinte, feriado pela Proclamação da República.

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