ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Em Pauta

42% dos brasileiros acreditam em vida extraterrestre

Mário Sérgio Lorenzetto | 21/12/2017 09:47
42% dos brasileiros acreditam em vida extraterrestre

Mais de um milhão de brasileiros foram assistir à oitava edição da saga Star Wars. A consultoria Glocalities demonstra, através de uma ampla pesquisa, o porque de tantas pessoas ficarem fascinadas com Star Wars e outras películas de ficção científica - elas acreditam em ETs. A empresa perguntou a 26.000 pessoas de 24 países se acreditava em vida extraterrestre. Algo como 61% respondeu que acreditava e somente 17% disse que não acreditava. Os demais afirmaram que não sabem. Os russos são o povo que mais acredita em ETs - 68%. No Brasil, 42% dos entrevistados responderam que acreditam em vida extra terrestre.
Este é um momento que esse debate está com as chamas mais elevadas. O Pentágono acaba de admitir que entre 2007 e 2012 gastou US$22 milhões por ano para descobrir se existem discos voadores. Nesse período, surgiram vídeos, um deles publicado pelo New York Times, onde aparece um disco voador sobrevoando San Diego, na Califórnia, que viaja contra uma tormenta de ventos de mais 200 km por hora, algo que derrubaria qualquer avião comum. A CIA também publicou em seu site milhões de páginas de documentos que acabam de ser desclassificados pelo tempo, outrora sigilosos. Eles dizem respeito a avistamentos de Ovnis e testemunhos. Mas esse debate não é final, muitos continuarão acreditando e tantos outros desacreditando.

42% dos brasileiros acreditam em vida extraterrestre

A vida dos primeiros "marcianos" em um vulcão no Hawai.

A NASA criou um experimento ambicioso que denominou "HI SEAS". Os protagonistas desse projeto são isolados e obrigados a conviver em um espaço reduzido. O objetivo é viver em Marte. HI SEAS é o acrônimo em inglês de "Hawaii Space Exploration Analog and Simulation" (Hawai -Analise e Simulação de Exploração Espacial), uma missão que começou em 2012 na qual vários investigadores simulam a vida em Marte na beira do vulcão Mauna Loa, a 2.500 metros de altitude. Esse peculiar lugar foi escolhido porque suas condições geológicas são similares ao que é conhecido do Planeta Vermelho. As tripulação que passam pelo HI SEAS lá ficam entre 4 meses e um ano. Os perfis dos integrantes são variados. A última tripulação era composta por duas mulheres e quatro homens, todos formados em engenharias - aeroespacial, informática, astrobiologia, agrícola. Sua função é reproduzir de forma mais fidedigna possível como será a vida e a exploração em Marte.
Estabelecer uma base no Planeta Vermelho é um projeto cada vez mais próximo da realidade. É certo que necessitaremos construir naves que nos transladem até lá e levantar um habitat seguro, mas esses fatores serão resolvidos brevemente. O maior problema é saber como os humanos reagirão vivendo em Marte. E essa é a questão básica que está sendo abordada no vulcão havaiano.

42% dos brasileiros acreditam em vida extraterrestre

Sophia pode ter um bebê? A máquina mais avançada do mundo.

Quando há um mês Sophia afirmou que merecia e tinha o direito de formar uma família, os temores de muitos apocalípticos dispararam. Para os mais exagerados, esta frase - pronunciada durante uma entrevista - era o equivalente a que um Thermomix - um robô de cozinha - houvesse confessado o desejo de ser mãe. O problema é que Sophia não é um ser humano. É um robô. Mas não um robô qualquer, foi construído à imagem da atriz Audrey Hepburn e com enorme capacidade de manter conversações graças à sua inteligência artificial. Sophia, pouco antes dessa declaração, já havia ocupado um grande espaço nos meios de comunicação mundiais - menos no Brasil - ao obter a cidadania de um país. A Arábia Saudita saiu na frente e concedeu passaporte a Sophia. Se por um lado, a Arábia Saudita criou um evento futurista, de outro, constrangeu a muitos que entendem que esse país não prima por respeitar os direitos humanos mas respeita os das máquinas.
Controvérsias à parte, o fato é que Sophia além de manter longas e boas conversações, ainda apresenta um gestual facial muito similar ao de uma mulher. Algo que só existia em filmes, saiu da tela foi para a realidade. Neste momento, Sophia, apesar de uma ou outra declaração sua resultar inquietante, aprendeu a lição do embaraço que criou ao questionar se pode ter um filho. Quando lhe perguntam o que espera do futuro, sorri e assegura "Basicamente, minha ideia é que todos sejamos amigos". Se seu conceito de amizade é o mesmo dos humanos, só saberemos dentro de alguns anos.

Nos siga no Google Notícias