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Em Pauta

A cada 100 mil mulheres que engravidam, 176 morrem após o parto no MT

Mário Sérgio Lorenzetto | 03/05/2015 08:00
A cada 100 mil mulheres que engravidam, 176 morrem após o parto no MT

O índice de mortalidade materna do Mato Grosso é pior que o do Paquistão.

É inegável que o vizinho Mato Grosso experimentou um forte crescimento econômico nas duas últimas décadas. Calcado em uma agricultura de ponta, ultrapassou a colheita de grãos de estados tradicionais e a riqueza , para os mais ricos, cresceu com índices chineses. Para os mais ricos. Mas a distribuição dessa riqueza foi falha. O vizinho estado persiste com índices sociais equivalentes aos de países onde viceja a mais perversa pobreza.

Pesquisadores da Universidade de Harvard em conjunto com uma entidade brasileira denominada Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, acabam de divulgar um estudo que coloca o Mato Grosso em condições piores às existentes no Paquistão no índice de mortalidade materna. O Mato Grosso apresenta 176 mulheres mortas em cada 100 mil que engravidam. A título de comparação, o Mato Grosso do Sul em todos os últimos anos tem apresentado índices inferiores a 20 mulheres falecidas para cada 100 mil engravidadas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, a mortalidade materna é a morte feminina ocorrida no período da gestação e é contabilizado até 42 dias após o parto. Contabiliza qualquer morte ocorrida nesse período - não importa a duração ou localização da gravidez e se a morte é causada ou agravada pela gravidez. Todos os anos forma-se uma legião de recém-nascidos que nunca ouvirão canções de ninar nas vozes daquelas que lhes deram a vida. O Mato Grosso, mesmo contando com uma riqueza exuberante, tem sido uma das regiões do mundo que mais contribui com a existência desses órfãos.

A cada 100 mil mulheres que engravidam, 176 morrem após o parto no MT
A cada 100 mil mulheres que engravidam, 176 morrem após o parto no MT

Ocorrerá a integração total entre homem e máquina, criando uma nova espécie?

Tomate, jiló, batata-doce, cenoura, abobrinha, mandioquinha, pepino, alcachofra, quiabo, chuchu, ervilha e gengibre. Sabe o que há em comum entre eles? São as únicas plantas de cultivo que não necessitam do homem colocar nitrato para seu crescimento. Elas conseguem obter o nitrato necessário para seu desenvolvimento diretamente do ar que contém nitrogênio. Essa capacidade dos legumes é proveniente de uma simbiose com uma bactéria que vive em suas raízes. Em um longo processo é bem possível que legumes mais bactérias se transformem em novas espécies. Para isso se faz necessário que ao se reproduzirem passe para seus filhos essa bactéria (rhizobium).

Nós, a cada dia, passamos a ter nossas "bactérias" auxiliares. Muitos de nós sentem-se "nús", angustiados, em processo de claro sofrimento, se tirarmos os celulares de suas mãos. É um claro sintoma de integração homem-máquina. Hoje, são raríssimas as atividades profissionais que não têm a necessidade premente de uma máquina, de uma ferramenta ainda que rudimentar e obsoleta. Imagine o que seriam dos voos comerciais caso não houvesse a perfeita adaptação piloto-máquina. Mais grave ainda, se não existisse a mais completa integração entre piloto-máquina na aviação militar. Alguns estudiosos preveem que teremos uma integração total com as máquinas. Claro que esse rumo da humanidade ainda está mais próximo da ficção do que da realidade. Mas nesse mundo a capacitação desapareceria. Em parte pelos recursos da máquina como se fosse uma extensão de nosso corpo e em parte pela facilidade em estabelecer algumas conexões diretas com o cérebro.

A cada 100 mil mulheres que engravidam, 176 morrem após o parto no MT
A cada 100 mil mulheres que engravidam, 176 morrem após o parto no MT

Visite Cuba antes que acabe.

Para quem gosta. Cuba é um lugar paupérrimo, onde falta tudo (menos educação e saúde de boa qualidade), e tem um enorme charme revolucionário. Essa Cuba está prestes a desaparecer. É para lá que acorrem investimentos polpudos, inigualáveis em toda a América Latina.

O Governador de Nova York abriu as portas ao levar um séquito de assessores e negociantes para dar início às tratativas comerciais de seu estado com o governo cubano. Em seguida, na mesma semana, apareceram os Emirados Árabes, Suécia, Espanha e até empresários das Ilhas Salomão. Há ainda uma legião de cubanos da diáspora, refugiados nos Estados Unidos, que concebe fabulosos empreendimentos e transfere dinheiro a parentes na ilha para a compra de terrenos, prédios e lojas. Aterrissam em solo cubano desde 17 de dezembro, data do degelo binacional, banqueiros, empresários de fibra ótica, concessionárias de automóveis, empresas de mineração, distribuidoras de laticínios e indústrias farmacêuticas. É o novo Eldorado caribenho. Visite antes que acabe, especialmente se for da turma revolucionária.

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