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Em Pauta

A corrida pela nova fortuna: o lítio

Mário Sérgio Lorenzetto | 07/08/2017 07:11
A corrida pela nova fortuna: o lítio

Deserto do Atacama, no Chile, a 2.500 metros acima do nível do mar. Uma paisagem silenciosa. Durante o dia, raros homens observam as 15 piscinas de algo semelhante ao sorvete de baunilha. Uma salmoura que foi exposta ao sol e submetida à evaporação natural por 18 meses que faz parte da extração do lítio. A exploração do lítio acaba revelando as estratégias de cada país. O nacionalismo boliviano, o pragmatismo liberal argentino e o caso do Chile, que busca criar uma cadeia de valor que envolva esse minério, aumentar seu valor agregado.

Os motores extraem a salmoura. São 24 horas de sucção na fábrica "Rockwood Lithium". Em breve, o sol fará sua parte ao longo de um ano e meio, quando a salmoura mudará de tom, saindo de um turquesa pálido para amarelo profundo.

O lítio é a vedete do momento. Tem um extraordinário potencial eletroquímico. É o componente preferido das baterias recarregáveis - de automóveis e de celulares. A produção mundial de lítio saltou de 97 mil toneladas em 2005, para 185 mil toneladas em 2015. Em um ano, de 2015 a 2016, a Argentina saiu de 2.600 toneladas para 5.700 toneladas. Nesse mesmo período, o Chile viu saírem de suas reservas 12.000 toneladas do minério em 2016, contra 10.500, em 2015. A Bolívia continua escondendo suas reservas, produziu tão somente 10 toneladas em 2016. Cada tonelada de lítio custa, em média, US$5.000. O Chile é detentor de 30% das reservas mundiais.

A corrida pela nova fortuna: o lítio

A bicicleta do futuro será elétrica e ninguém a roubará

Elas estão sendo comparadas com os carros da Tesla (os carros elétricos que batem recordes de vendagem nos países ricos). Foram criadas pelos irmãos holandeses Ties e Taco Carlier e já estão rodando nas ruas de Amsterdã. É uma bichenta elétrica, denominada Electrified S, dotada de um sistema de segurança, através de um app de celular, que a torna praticamente invulnerável a roubos. Está sendo tratada como uma autêntica revolução para esse meio de transporte. A Electrified S, asseguram seus criadores, é tão ligeira que não parece uma bicicleta elétrica e seu potente, mas silencioso motor, a torna adequada para qualquer tipo de terreno urbano, inclusive para aqueles com pronunciado desníveis ou para enfrentar a força dos ventos. A autonomia da Electrified S é outra de suas diferenças, pois é possível rodar 120 quilômetros com uma só carga. Os irmãos Carlier estão tão seguros de seu invento que desafiam os ladrões em sua página web.

A corrida pela nova fortuna: o lítio
A corrida pela nova fortuna: o lítio

Nos EUA, esta empresa quer colocar chips nos empregados.

A Three Square Market, uma empresa norte-americana que fornece tecnologia para supermercados, procura voluntários que se voluntariem para o implante de microchips. Eles são do tamanho de um grão de arroz e serão injetados sob a pele entre o polegar e o indicador. Com o movimento das mãos, os empregados terão sua carga horária de trabalho registrado, poderão abrir portas, acessar computadores, usar fotocopiadoras e comprar alimentos em máquinas.

Este dispositivo de proximidade funciona através de radiofrequência , ou seja, o funcionário não poderá estar afastado mais de 15 centímetros de distancia do equipamento que deseja manusear. Dessa forma, serão eliminados cartões de identificação, inclusive os que vem com chips. A empresa garante que ninguém pode acessar os dados dos chips colocados em humanos que não servirão para seguir as pessoas por não contarem com qualquer tipo de GPS. Vale lembrar que já há alguns países testando a colocação de chips em pessoas para acessar dados médicos.

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