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Em Pauta

Bruxas na Catalunha e o Sul é o Meu País

Mário Sérgio Lorenzetto | 05/10/2017 06:43
Bruxas na Catalunha e o Sul é o Meu País

Dezenas de milhares de pessoas, estudantes em sua maioria, encheram o centro de Barcelona em uma manifestação pacífica para criticar a violência da polícia utilizada no referendo de domingo e para continuar a luta pela independência da Catalunha.
Não nenhum lugar no mundo onde a economia não sofra com distúrbios políticos. Os principais bancos catalães - CaixaBank e Sabadell - veem suas ações deteriorarem. Caem em um abismo profundo. Ninguém sabe o que virá a seguir. Caso a situação se deteriore ainda mais, há um claro risco de colapso, de uma crise sistêmica que atinja toda a economia espanhola e catalã. O CaixaBank, maior banco de varejo da Espanha e da Catalunha, foi a instituição que mais dinheiro perdeu na Europa em setembro. Seus 44 bilhões de euros de patrimônio estão virando fumaça, estão sacando o dinheiro às pressas, temendo o futuro nebuloso.
A Catalunha é uma das regiões mais ricas da Espanha, representa cerca de 19% do PIB espanhol. Os catalões são aproximadamente 16% da população espanhola. É demasiado importante para que a Espanha deixe atear a fogueira... Uma fogueira sem fim. A seguir, virá o País Basco. O "Reino Unido Espanhol" está sendo dissolvido. A Comunidade Europeia passa por momentos de dissolução.
Castela trouxe a Inquisição para a Península Ibérica, no final do século XV. As fogueiras queimaram "bruxas", judeus e todos os inimigos de Fernando e Isabel, os reis católicos. Eles queriam o dinheiro de milhares de pessoas para combater os muçulmanos que dominaram o sul do país por oito séculos. Queriam a unidade espanhola sob o domínio dessa rainha e seu débil rei. A Espanha foi unificada com a força do fogo e do ódio. As fogueiras eram "apenas" uma forma de iludir a população. As fogueiras voltaram às terras espanholas em pleno século XXI. "Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay".
Yo no creo en brujas sulistas brasileiras. Pero que las hay, las hay. Esse movimento divisionista cresce no Brasil. Só perde em força para a corrida armamentista. Sua insígnia "O Sul é o Meu País" está tomando conta do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Eles não querem saber dos nordestinos e nortistas, não aceitam a convivência. São economias distintas. São povos e cultura diferentes. Adotam votos e ideologias em permanente conflito. O Brasil também foi unificado à ferro e fogo por uma coroa. Por outro lado, temos dois Mato Grosso do Sul: o do norte e o do Pantanal vivendo às turras com o do Centro e o do Sul. A divisão de nosso Estado é sonhada e almejada por parcelas significativas da população. O mundo se divide. Não aceitamos a convivência. A intolerância e o ódio crescem... Não há projeto, nem vontade, de nos mantermos unidos. Caminhamos alegres e despreocupados para a secessão.

Bruxas na Catalunha e o Sul é o Meu País

O extremismo nosso, mora na internet.

Um professor do Recife (PE), resolveu "decorar" a sala de aula com símbolos nazistas. Uma professora gaúcha exigiu da turma a saudação "Hei, Hitler". No Rio de Janeiro picharam uma suástica nazista no meio da Estrela de Davi no muro de um clube israelita. E em Minas Gerais picharam essa suástica na estátua de um pintor negro. O nazismo está de volta no Brasil e no mundo. Mas, afinal, quantos são os brasileiros que simpatizam com Hitler? O estudo foi feito por Adriana Abreu Magalhães Dias, doutoranda em Antropologia pela Unicamp. Ela afirma que já são 200 mil brasileiros que podem atender pela insígnia nazista. Eles estariam espalhados principalmente por seis Estados: Santa Catarina ( mais de 45 mil), Rio Grande do Sul (42 mil), São Paulo (29 mil), Paraná (18 mil) e Minas Gerais (6 mil). Apesar da maior força estar vivendo no sul do país, o Estado de São Paulo detêm os melhores estudos. De acordo com os dados da Delegacia de Crimes Raciais de SP, esses simpatizantes se dividem em 25 grupos. Os com maior numero de adeptos são o Front 88, Impacto Hooligan e White Power. São eles que alimentam a internet com libelos contra negros, judeus, gays, nordestinos e deficientes físicos. Não mostram o rosto à imprensa e nem postam fotos na internet. O critério adotado pela pesquisadora simpatizante de nazismo é todo aquele que ao longo de um ano, fez download de mais de cem arquivos relativos a temas como eugenia, xenofobia e antissemitismo. "Desses 200 mil, pelo menos 10% fazem parte de células neonazistas e 1% já virou foragido da justiça", diz Adriana Dias.

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Iphone: conserto fica ainda mais caro.

O que era caro, pode ficar ainda mais caro. A partir de agora se você deixar seu Iphone cair no chão terá de pagar entre R$799 a R$899 para trocar a tela do aparelho. O aumento pegou os consumidores de surpresa com o aumento de 20% na troca do componente. Maçãnzinha frágil...

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