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Em Pauta

Capim na soleira da porta é o futuro que aguarda os políticos

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/08/2017 06:52
Capim na soleira da porta é o futuro que aguarda os políticos

Ostracismo. Esquecimento. Esse é o futuro que aguarda 9 em 10 políticos. O prefeito Marquinhos Trad relembrou parte da história de seu pai, a época em que ele foi esquecido pelos "amigos". Raríssimos são os amigos dos poderosos, dificilmente preencherão os dedos de uma mão. Os atuais secretários e correligionários mais próximos são apenas companheiros de viagem. Terminou a viagem, acabou o poder, deixarão a amizade nos escaninhos da indiferença. O prefeito está preocupado com o que lhe aguarda no futuro. Não há com que se preocupar. Basta observar o que aconteceu com Pedro Pedrossian e Wilson Barbosa Martins. Raros amigos os visitavam após a aposentadoria. Não é ouro, a riqueza rara, é a amizade. Político aposentado é sinônimo de descaso, desdém, alienação. Não há com o que preocupar: nascerá capim na soleira da porta da residência dos políticos, por ela poucos passarão.

Capim na soleira da porta é o futuro que aguarda os políticos

Menos estradas, melhores escolas. Um modelo para sonhar.

A Finlândia é um país altamente desenvolvido. Seu modelo de bem-estar social é copiado em todo o mundo. Tentam minimamente copiá-lo até em Campo Grande, onde um projeto piloto educativo começou... e desapareceu do cenário. É um modelo caro, mas que em pouco mais de uma década deu resultados extraordinários.
Tudo começou com uma decisão histórica, tomada nos anos 1960: construiriam melhores escolas e menos estradas. Aquela época, a Finlândia tinha sérios problemas para unir suas cidades com estradas pavimentadas, mas os finlandeses fizeram a opção que os levariam ao ápice do bem estar social: o filho do rico estudaria ao lado do filho do pobre, em excelentes condições. Não perca o vídeo. Sonhe com um Brasil verdadeiramente melhor. Apesar de nossos incompetentes políticos de todos os espectros ideológicos e partidos .É possível. Essa é a utopia que necessitamos, não fica nem à esquerda ou à direita. Fica no único lugar do cérebro político que merece consideração: no humanismo.

Capim na soleira da porta é o futuro que aguarda os políticos

A primeira rede profissional de narcotraficantes pertencia ao governo da Inglaterra.

Posam como se fossem os mocinhos do filme, mas são bandidos. O modelo de organização violenta do negócio das drogas foi criado pelo governo da Inglaterra. Sob o reinado da rainha Vitória, seu governo organizou a distribuição massiva de ópio para dentro da China. O governo chinês, ao contrário do inglês, foi o primeiro a combater o tráfico de ópio. Os imperadores chineses viam o ópio como uma calamidade social. Em 1729 seu uso e venda foram proibidos no país. Nessa época, a China consumia quase 13 toneladas de ópio ao ano. A escalada proibicionista levou ao aumento do consumo. Em 1799, quando uma nova lei foi promulgada reforçando a proibição, o consumo saltou para 228 toneladas ao ano. Os governantes chineses, tal como no mundo todo até os dias atuais, continuaram combatendo ferozmente o uso e a venda do ópio. O consumo continuava crescendo assustadoramente. Em 1838, chegara 2.560 toneladas.
Os ingleses apostaram na venda de grandes carregamentos de ópio produzido na Índia e distribuído para as maiores cidades chinesas. Quando o governo da China tentou acabar com a festa inglesa mandando queimar um carregamento de 1.200 toneladas de ópio que estavam em navios da Inglaterra, o governo de Vitória declarou guerra em nome do prejuízo dos narcotraficantes. Começava, em 1839, a Primeira Guerra do Ópio.
Foi um massacre. O que os europeus não tinham em numero de soldados, tinham em tecnologia. Venceram o exército chinês com facilidade e submeteram-na ao Tratado de Nanquim. Além de obrigar os chineses a aceitar o comércio de ópio, ainda tomaram posse de Hong Kong. Em 1858, o consumo chinês de ópio tinha chegado a 4.480 toneladas, correspondia à produção total de ópio da Índia e de seus países parceiros e é a mesma quantidade produzida atualmente.

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