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Em Pauta

Ciborgue americano, o homem mais conectado do mundo

Mário Sérgio Lorenzetto | 21/05/2017 08:20
Ciborgue americano, o homem mais conectado do mundo

Ele é mais um ciborgue que um humano. Todos seus movimentos, temperatura corporal, pressão sanguínea e peso estão digitalizados. Ele também monitora a qualidade do ar que respira, alimentos que ingere, temperatura ambiente, umidade luz, som, tudo que assiste na televisão e até a altura de sua voz.

Chris Dancy, o ciborgue americano, conta que tudo começou em 2007. Sentia-se infeliz. Estava perto de completar 40 anos trabalhava para uma empresa de softwares. Formulou a pergunta se não conseguiria utilizar esses conhecimentos para melhorar a própria saúde. Desde então, sua vida mudou radicalmente. Três anos depois converteu-se no homem mais conectado do mundo, segundo a Bloomberg. Dance tem 11 dispositivos adaptados a seu corpo e centenas de aparatos em sua residência. Ali, cada lâmpada está conectada à internet.

Até mesmo a construção está ligada a um medidor de temperatura dos tijolos. Seu carro registra o ritmo do coração, a frequência a que acelera e, obviamente, a velocidade do veículo. Sua vida gira em torno da alta tecnologia. Todos seremos ciborgues? Nos próximos três anos, veremos o auge dos assistentes pessoais virtuais como os de Dance. Nos próximos cinco anos, será a vez das primeiras interfaces cérebro-computador (o Facebook acabou de anunciar que está desenvolvendo uma tecnologia para ler pensamentos).

Ciborgue americano, o homem mais conectado do mundo
Ciborgue americano, o homem mais conectado do mundo

O primeiro advogado-robô do mundo tem mais de cem mil clientes

Criado pelo britânico Joshua Browder, o serviço "DoNotPay" está sendo denominado de "primeiro advogado-robô do mundo". Originalmente, era usado para defender seus clientes das multas de estacionamento. O robô conversa com o cliente informando como se defender das multas, documentos que são necessários e ainda os locais onde deverão ser entregues. Foi um enorme sucesso. O robô foi "contratado" por mais de cem mil clientes.

Em seguida, seu criador expandiu os serviços. Com o auxílio de advogados de carne e osso, ensinaram o robô a responder as perguntas dos candidatos a obter asilo nos Estados Unidos. Uma série de perguntas determina se um refugiado é elegível para obter proteção legal, de acordo com a legislação internacional. A máquina sugere maneiras para o interessado responder perguntas de forma a aumentar as chances de ter o pedido de asilo aceito.. Também preenche formulários, presta informações sobre documentos necessários e diz onde devem ser entregues.

Tecnicamente, o advogado-robô é um "chatbot", um programa de computador que conduz diálogos através de textos ou de voz.

Ciborgue americano, o homem mais conectado do mundo

Hawking e Musk alertam para o perigo dos robôs

"Se a tecnologia não for controlada pode destruir a espécie humana", alerta o físico teórico Stephen Hawking. "Teremos de aprender a controlar nossos instintos agressivos e criar uma espécie de "governo mundial" para garantirmos a sobrevivência". A Inteligência Artificial pode matar-nos sem querer, diz o cientista mais famoso do mundo.

[Tal governo mundial] pode transformar-se em uma tirania, acrescentou. "O perigo dos robôs não é a malicia, como muitos teorizam, mas, sim a competência", o cientista ainda conclui: "Se estivesse responsável por um projeto ecológico hidroelétrico que implicasse na inundação de uma colônia de formigas, seria uma pena para as formigas. Não deixemos colocar a humanidade no lugar das formigas".

Já Elon Musk, o empresário de alta tecnologia mais importante do mundo, alertou para o mesmo perigo, considerando que a humanidade, com o tempo, poderá tornar-se irrelevante.

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