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Em Pauta

Complexa e elaborada, agricultura indígena auxiliou portugueses e espanhóis

Mário Sérgio Lorenzetto | 01/05/2014 07:00
Complexa e elaborada, agricultura indígena auxiliou portugueses e espanhóis

À mesa com os índios...

Não demorou muito para os portugueses e espanhóis perceberem que, ao contrário do que imaginavam, as populações indígenas tinham uma elaborada agricultura. Aliás, os conhecimentos indígenas, principalmente os referentes à agricultura, foram fundamentais para a sobrevivência dos europeus em nossas terras.

Por volta de 1500, centenas de povos indígenas dependiam da agricultura, mas os cultivos eram regionalmente diferenciados: as áreas de cultivo da mandioca eram as maiores, raras regiões não plantavam essa raiz; as área de milho foram registradas do extremo sul até a serra do mar em São Paulo, e as áreas de batata-doce no Mato Grosso do Sul, Goiás e parte do Mato Grosso. Esses três itens alimentares eram quase sempre associados com abóboras e carás.

No mundo indígena, a farinha de mandioca associava-se a quase todas as coisas comíveis – da carne à fruta. A mandioca era também empregada para a elaboração de uma bebida alcoólica – o cauim. Esse fermentado não acompanhava as refeições. Era utilizado somente para fins rituais. Eles nunca bebiam enquanto comiam e vice-versa: quando se punham a beber, não comiam coisa alguma – e olhe que as bebedeiras podiam durar um dia inteiro.

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A farinha de mandioca era o “prato de resistência”, o mais importante

Mas sempre havia carnes de animais selvagens, peixes,caju, tarumã, gabiroba, jabuticaba, jatobá, manga, goiaba,pequi, cajá e várias espécies de abóboras e palmitos. A cultura da mandioca envolvia homens e mulheres indígenas. Primeiramente, cortavam as árvores e deixavam secar por 1 a 3 meses. Empregavam machados de pedra pouco eficientes e o fogo. O fogo era eficaz para limpar a área, fertilizar a terra com as cinzas e eliminar as cobras. Em seguida acontecia a coivara. Reuniam os restos de madeira em montículos, queimando-os novamente. Depois vinha a limpeza final do terreno. Estava terminado o ciclo masculino do plantio. Começava o ciclo feminino – o plantio, a erradicação de ervas e a retirada da raiz da terra.

Após 2 ou 3 colheitas, que ocorriam a cada ano e meio, abandonava-se a clareira que havia sido aberta na mata, permitindo que a floresta voltasse a crescer. As aldeias eram desfeitas – colocavam fogo em tudo – e os indígenas se deslocavam para um novo território.

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Preparar a mandioca como alimento era uma tarefa feminina

Usavam o pilão ou raspavam com uma grossa casca de árvore engastada com pedrinhas bem duras. Depois, a massa que conseguiam era misturada à água e levada ao fogo. Mexiam bem até a formação de uma farinha. Existiam dois tipos de farinha – uma muito cozida e dura, denominada whi antan, usada nas expedições guerreiras por se conservar melhor; outra menos cozida e mais tenra, whi pon, muito mais agradável que a primeira assemelhando-se à sensação de pão ainda quente.

Além de alimentar, a farinha de mandioca era usada para efetuar escambo e presentear tribos aliadas. Também tinha importante uso medicinal. Curava abscessos, feridas, matava vermes e era antídoto contra mordida de cobras.

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Os trabalhadores mais estressados ficam atrás de mesas

A avaliação foi feita pela seguradora SulAmérica e envolveu variáveis como altos índices de sedentarismo, sobrepeso e obesidade. A pesquisa foi feita para marcar a passagem do Dia do Trabalho e reuniu dez ramos de atividade econômica, 40 mil segurados de 240 empresas. No setor de transporte, os elevados índices de colesterol alto são os fatores que mais pesam. Contudo, advogados, auditores, arquitetos, consultores contábeis e de gestão empresarial, enquadrados no âmbito de Atividades Profissionais, são os mais estressados. Os trabalhadores também são penalizados com sedentarismo, que chega a 69,5% dos pesquisados.

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Vale inverte prejuízo e fatura 9,6% mais em quatro anos

A produção de minério de ferro da Vale no Brasil apresentou o melhor resultado em Mato Grosso do Sul desde 2008, com elevação de 9,6%, com 71 milhões de toneladas. Segundo a assessoria de imprensa da Vale, os desembolsos no primeiro trimestre de 2014 chegaram a US$ 46,6 milhões, considerando investimento e custeio. O montante é 83% maior que o mesmo período do ano passado e abrangem, principalmente, as áreas de minério de ferro e manganês.

Segundo a Vale, a produção de minério de ferro de Corumbá e Ladário chegou a 1,3 milhão de toneladas entre janeiro e março. Somente na Mina MCR foram produzidos 774 mil toneladas, enquanto a Mina Urucum a produção chegou a 511 mil toneladas. A empresa está revertendo prejuízo de R$ 14,9 bilhões que foi registrado nos últimos três meses de 2013.

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Vem aí o ‘Too big to jail’, o pesadelo dos grandes bancos dos EUA

Ações promovidas por procuradores federais norte-americanos buscam maneiras de incriminar os maiores bancos do mundo. Os trabalhos estão focados em promotores de Washington e Nova York, que têm feito reuniões com para definir como será possível punir criminalmente os bancos. Tudo isso sem prejudicar a economia, segundo o "New York Times".

O grupo quer que as instituições confessem responsabilidade sobre risco financeiro. Dois bancos estão na mira, o Credit Suisse, que estaria ligado a paraísos fiscais, e o francês BNP Paribas, por negócios com países que estão submetidos às sanções, entre elas o Sudão.

Até para eles é complicado. Fontes do "New York Times" disseram que os promotores se reuniram em abril com as autoridades reguladoras. A principal dúvida é em como aplicar sansões sem revogar a licença da entidade financeira dos bancos.

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